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|Panamá

Protestos contra o alto custo de vida mantêm-se no Panamá

Saúl Méndez, secretário-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Construção, considerou insuficientes as propostas do governo e afirmou que se mantêm as mobilizações no país centro-americano.

Trabalhadores panamenhos continuam mobilizados por um aumento geral dos salários, contra a especulação e o alto custo de vida 
Trabalhadores panamenhos continuam mobilizados por um aumento geral dos salários, contra a especulação e o alto custo de vida Créditos / @suntracs1

Numa conferência de imprensa ontem à noite, Méndez instou as organizações que integram a aliança Pueblo Unido por la Vida a participarem na marcha popular convocada para hoje na capital do país, em direcção à Assembleia Nacional, para exigir «justiça social».

Também disse que, amanhã, terá lugar uma paralisação de 24 horas no sector da construção, se entretanto não houver respostas concretas do governo «às necessidades do povo».

O dirigente sindical lembrou que os sindicatos e outras organizações apresentaram uma lista de reivindicações, que contém 32 pontos, sendo um deles o aumento geral dos salários, para que a população possa fazer frente ao aumento do custo de vida e ao preço elevado dos bens essenciais.

Tendo em conta os protestos crescentes da última semana nas várias regiões do país centro-americano, o presidente panamenho, Laurentino Cortizo, anunciou pela televisão nacional o congelamento do preço dos combustíveis em 3,95 balboas (o mesmo que em euros) por galão (3,8 litros).

Também indicou que iria ser aprovado um decreto com vista a travar o aumento dos preços de dez produtos essenciais, refere a TeleSur.

No entanto, para o Sindicato Único dos Trabalhadores da Construção as medidas anunciadas pelo chefe de Estado estão longe de satisfazer as necessidades da população e de fazer frente à situação «convulsa» que o país atravessa.

«A especulação brutal nos preços não é por causa da guerra na Ucrânia»

«Nós apresentámos uma lista com 32 pontos e o governo não fez referência ao resto dos pontos», disse Saúl Méndez, acrescentando que «a especulação brutal nos preços dos medicamentos, da electricidade e agora nos combustíveis não é por causa da guerra na Ucrânia», como afirmou o presidente.

«A subida indiscriminada dos preços a nível nacional vem de trás e mostra-nos uma política económica fracassada, que afectou a grande maioria do povo panamenho», denunciou.

Neste sentido, o dirigente sindical disse que não iam entrar mais no jogo das mesas técnicas de negociação mas sem respostas, destacando que o governo, que anunciou a criação de mesas de trabalho com os sectores populares, na verdade não quis dialogar com a aliança Pueblo Unido por la Vida.

«Você, Senhor Cortizo, protege os interesses dos ricos e voltou as costas ao povo», criticou Méndez, dando como exemplo o caso de cinco grupos económicos beneficiados com a isenção do pagamento de mil milhões de dólares para atrair investimentos no sector do turismo.

O que é necessário é que o governo responda positivamente à proposta de aumento geral dos salários, frisou o dirigente sindical, lamentado a falta de diálogo até ao momento.

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