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Presidente da Venezuela destaca a força da Revolução Bolivariana

Milhares de pessoas mobilizaram-se em Caracas para celebrar a reeleição de Maduro como presidente, um ano antes, e a expressiva vitória do Grande Polo Patriótico nas eleições municipais, na véspera.

Créditos / Prensa Presidencial

Em marcha pelas ruas de Caracas, esta segunda-feira, milhares de venezuelanos seguiram até ao Palácio de Miraflores, sede do governo, para celebrar as vitórias eleitorais do chavismo e evocar, precisamente, a figura de Hugo Chávez, presidente falecido que no dia 28 cumpriria 71 anos.

Perante a multidão que se juntou nas imediações do palácio, Nicolás Maduro começou por se referir, na Varanda do Povo, ao aniversário de Chávez, que apelidou de «Comandante Supremo» e classificou como «o grande ressuscitador do Libertador». «Honra e glória ao comandante Chávez!», clamou.

«Não há melhor forma de celebrar os 71 anos de Chávez do que oferecer-lhe a grande vitória de ontem, domingo, quando o Grande Polo Patriótico obteve 85% dos municípios ao vencer em 285 autarquias das 335 existentes no país», frisou.

Também neste contexto, referiu-se à perda de 75 autarquias pelos partidos da oposição, que detinham 125, em 2021, e passaram agora para 50. «Por algo será», disse, citado pela Prensa Latina.

Para o chefe de Estado, este domingo, em que foram celebradas as eleições municipais no país caribenho, «consolidou a vitória de 28 de Julho de 2024 [quando Maduro foi reeleito], a vitória da institucionalidade, da legalidade da paz, da estabilidade e do direito ao futuro da Venezuela».

«Triunfou a paz e o direito do povo a viver em harmonia», afirmou Nicolás Maduro, sublinhando que municípios, departamentos, Assembleia Nacional e Presidência da República «estão em perfeita sintonia com o poder popular».

O presidente venezuelano abordou ainda os resultados das eleições municipais desde 2000 até à actualidade, para destacar o facto de o chavismo se ter «imposto às oposições», mesmo em contexto de violência, de guerra económica, pandemia e sanções.

Referindo-se à sua reeleição, por mandato popular, um ano antes, a 28 de Julho de 2024, Maduro destacou-a como uma das «vitórias mais heróicas e belas» no período da Revolução Bolivariana, tendo em conta o cerco internacional, a violência dos «comanditos» nas ruas, as manobras da direita – que «o povo derrotou nas ruas».

Um novo ciclo

«Estamos a fechar um ciclo», afirmou Maduro, frisando que o que aí vem tem de ser diferente, para melhor, e tendo apelado à concretização de «uma etapa profunda e acelerada de construção de um governo eminentemente popular», «com as bases, das bases e para as bases», disse.

Neste contexto, apelou à unidade no país contra o fascismo, as guerras económicas, os apelos às intervenções externas, e pediu aos 50 autarcas da oposição que se juntem a este projecto de país.

O chefe de Estado anunciou ainda a realização de um encontro de dois dias, na próxima semana, com os 24 governadores eleitos em Maio e os 335 presidentes de municípios eleitos este domingo, com o intuito de lhes apresentar o Plano do Governo das Sete Transformações e as agendas concretas de acção dos 5336 Circuitos Comunais.

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