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|NATO

Portugal não deve seguir a corrida da NATO

O Conselho Português para a Paz e Cooperação «rejeita qualquer aumento das despesas militares de Portugal no quadro da NATO» e «reafirma o seu apego aos desígnios constitucionais de paz, desarmamento e dissolução dos blocos político-militares».

O CPPC defende que o crescimento da economia deve servir para melhorar as condições de vida do povo português e não para o reforço da participação de Portugal na acção belicista da NATO
O CPPC defende que o crescimento da economia deve servir para melhorar as condições de vida do povo português e não para o reforço da participação de Portugal na acção belicista da NATOCréditos / theissue.com

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu na passada terça-feira que Portugal deve aproveitar o seu crescimento económico para gastar mais em Defesa, lembrando que os países-membros da Aliança Atlântica se comprometeram a destinar 2% do produto interno bruto (PIB) a despesas militares.

Tais declarações configuram-se como «uma inaceitável pressão, contrária aos interesses do País», afirma o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) numa nota emitida esta quinta-feira, na qual também repudia as declarações proferidas pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, em jeito de resposta a Stoltenberg, «garantindo que Portugal vai reforçar as suas despesas militares, como exige a NATO, até ao limiar de 2% do PIB», até 2024.

O «crescimento da economia deve servir para melhorar as condições de vida do povo português e desenvolver o País», defende o CPPC, considerando que tal crescimento não deve «contribuir para o reforço da participação de Portugal na acção belicista e agressiva da NATO ou no processo de militarização da União Europeia, complementar ao reforço desse bloco político-militar».

Tendo presente que «um dos grandes desafios que a Humanidade enfrenta é o desanuviamento da tensão internacional», a organização portuguesa sublinha ainda que «quaisquer gastos com as Forças Armadas nacionais devem ser decididos soberanamente pelas autoridades portuguesas», tendo «sempre como prioridade a missão da defesa da soberania e independência nacionais, da integridade do território nacional», lê-se na nota.

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