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|NATO

Organizações portuguesas contestam Cimeira da NATO

Sob o lema «Sim à Paz! Não à NATO!», diversas organizações uniram-se para contestar, em todo o País, os «propósitos belicistas» da Cimeira da NATO, que decorre em Bruxelas nos dias 11 e 12 deste mês.

Tropas polacas participam em exercícios militares da NATO, no âmbito do reforço da Frente Leste, também referido como «cerco à Rússia»
Tropas polacas participam em exercícios militares da NATO, no âmbito do reforço da Frente Leste, também referido como «cerco à Rússia»Créditos / rferl.org

O repúdio terá expressão «através da distribuição de folhetos e jornais», bem como da realização de diversos actos públicos, segundo indica uma nota recentemente publicada na página de Facebook do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).

Serão palco destas acções: Évora (dia 7, 11h, Praça do Giraldo), Lisboa (dia 9, 18h, Largo de Camões), Coimbra (dia 10, 15h, Praça 8 de Maio), Faro (dia 10, 18h, Rua de Santo António) e Porto (dia 12, 18h, Rua de Santa Catarina).

O CPPC anuncia ainda que estará presente na manifestação em defesa da paz e contra a NATO que se realiza no próximo dia 7 em Bruxelas (Bélgica), «promovida por uma plataforma de movimentos, entre os quais se encontra» a Intal, organização belga membro do Conselho Mundial da Paz.

Numa outra nota, publicada hoje, o organismo português de defesa da paz sublinha que «as organizações portuguesas das mais variadas áreas de intervenção» se uniram, tendo em conta a «crescente e perigosa tensão belicista que actualmente se verifica no mundo», e para contestar os objectivos – belicistas – da referida Cimeira que a NATO.

NATO, ameaça à paz e à segurança

Estas organizações unem-se e mobilizam-se, em Portugal, porque vêem a Aliança Atlântica e os interesses que esta serve como «a principal ameaça à paz e à segurança no mundo», e encaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) como «primeira responsável» pelos «escandalosos aumentos das despesas militares e da corrida aos armamentos».

Para além disso, «defendem com afinco os princípios inscritos na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, que consagram a solução pacífica dos conflitos internacionais, a igualdade entre estados, a não ingerência, o desarmamento», contrapondo à força das armas «a força da sua determinação em salvaguardar a paz».

Pelo fim da NATO e das suas guerras

Assim, as organizações que promovem estas acções em defesa da paz e contra a NATO exigem: a dissolução da NATO e o fim das guerras de agressão que promove; o desmantelamento do sistema anti-míssil THAAD dos EUA/NATO e o encerramento das bases militares em território estrangeiro; a abolição das armas nucleares e de outras armas de destruição massiva; o fim da corrida aos armamentos e o desarmamento geral, simultâneo e controlado; o apoio aos deslocados e refugiados, vítimas das guerras que a NATO promove e apoia; a assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares; o cumprimento, pelas autoridades portuguesas, dos princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa e na Carta das Nações Unidas, de respeito pela soberania, independência, igualdade de direitos e resolução pacífica dos conflitos entre os Estados.

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