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Caças russos vigiaram voo de bombardeiro B-52 dos EUA no Báltico

Caças Su-27 seguiram sobre águas neutrais do Mar Báltico o voo de um bombardeiro estratégico dos EUA que dava apoio aos exercícios da NATO Baltops-2020, perto do enclave russo de Kaliningrado.

Caças Su-27 seguiram o voo de aviões estrangeiros sobre águas neutrais do Mar Báltico, junto ao enclave russo de Kaliningrado
Caças Su-27 seguiram o voo de aviões estrangeiros sobre águas neutrais do Mar Báltico, junto ao enclave russo de Kaliningrado Créditos / Sputnik News

A operação desta segunda-feira envolveu caças da frota do Mar Báltico, pertencente ao Distrito Militar Ocidental, informou o Ministério russo da Defesa. Na mesma nota, divulgada pela agência TASS, refere-se que foram também detectadas «aeronaves de patrulha P-3C Orion de países estrangeiros sobre as águas neutrais do Mar Báltico, após o que foram seguidas pelos caças russos».

«Em nenhum momento se permitiu a violação da fronteira estatal nacional e o voo dos caças russos realizou-se em estrita conformidade com as regras internacionais de utilização do espaço aéreo», afirma a nota.

Aviões de espionagem e bombardeiros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) têm estado a realizar voos na região do Mar Báltico no âmbito dos exercícios Baltops-2020, em que, segundo a organização militar, participam 28 navios de guerra e igual número de aviões e helicópteros.

Os exercícios Baltops-2020, em curso desde dia 7 e que hoje devem terminar, contam com a participação de 3000 militares de 17 países-membros – Canadá, Dinamarca, Estónia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Letónia, Lituânia, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Espanha, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos – e de dois estados associados (Suécia e Finlândia).

«Não aos exercícios militares da NATO na Europa»

Numa nota emitida a propósito da realização destes exercícios, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) considera inaceitável a insistência da NATO, «indiferente à situação da pandemia da Covid-19 e às suas consequências para os povos na Europa e no mundo», na realização das manobras militares.

O organismo português destacou ainda «a gravidade da mobilização de forças e meios militares com esta dimensão no Mar Báltico, junto às fronteiras da Federação da Rússia», considerando que tal «evidencia claros objectivos provocatórios» e se insere no caminho do «reforço do militarismo da NATO, determinado pela política belicista dos EUA, com o apoio dos seus aliados na União Europeia, a qual se assume como pilar europeu da NATO».

«Com particular preocupação», o CPPC denuncia estas manobras da NATO e a participação de militares portugueses, e lembra, na nota, que a NATO é responsável pelo regresso da guerra à Europa depois da Segunda Guerra Mundial, com os seus 78 dias de bombardeamentos contra a Jugoslávia, em 1999; que protagonizou a agressão ao Afeganistão e à Líbia; que apoiou a invasão do Iraque e a agressão à Síria; que fomentou o golpe de cariz fascista na Ucrânia.

Desta forma, o CPPC reafirma que um futuro de Paz passa pela dissolução da NATO, o desarmamento geral, simultâneo e controlado, o fim das armas nucleares e de destruição massiva – de acordo com os princípios da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional e pela soberania e igualdade dos povos.

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