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|Síria

Populares sírios protestam contra bloqueio de milícia ao serviço dos EUA

Milhares de pessoas manifestaram-se esta quarta-feira em Hasaka e Qamishli para denunciar as «acções criminosas» das FDS no Nordeste do país, incluindo o bloqueio imposto aos bairros residenciais.

A população das cidades de Hasaka e Qamishli manifestou-se contra o bloqueio a que está a ser submetida, há mais de 15 dias, pelas chamadas Forças Democráticas Sírias
A população das cidades de Hasaka e Qamishli manifestou-se contra o bloqueio a que está a ser submetida, há mais de 15 dias, pelas chamadas Forças Democráticas Sírias Créditos / Al-Masdar News

A população das cidades de Hasaka e Qamishli, na província síria de Hasaka, está há mais de 15 dias a ser submetida a um bloqueio imposto pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS; milícia maioritariamente curda apoiada pelos EUA, também apodada de «contras curdos»).

As FDS impedem a entrada de alimentos nos bairros, vedam o acesso aos transportes e não permitem que a população estudantil vá à escola. Contra esta situação e para denunciar «as acções criminosas praticadas diariamente» pelos «contras curdos», que «implementam no terreno as ordens das forças norte-americanas de ocupação», «ao serviço da sua agenda» e da «pilhagem dos recursos da Síria», milhares de pessoas manifestaram-se ontem nas duas maiores cidades da província de Hasaka, noticia a agência estatal SANA.

O repórter da agência em Hasaka informou que, nesta cidade, capital da província homónima, elementos das FDS dispararam fogo real contra os manifestantes para os dispersar. Em Qamishli, atacaram um operador de câmara do Syrian Satellite Channel, «depois de o terem tentado sequestrar» – a prática do sequestro, por parte da milícia mercenária, é precisamente uma das «acções criminosas» mais commumente denunciadas pela população no Nordeste da Síria.

Além de responderem ao bloqueio imposto pelas FDS contra os bairros residenciais, que está a privar a população dos seus meios de subsistência, de alimentos, água e combustível, estes protestos populares denunciam a ocupação externa turca e norte-americana.

Situação energética complicada devido ao bloqueio imposto ao país

O ministro sírio da Electricidade, Ghassan al-Zamil, afirmou esta quarta-feira que o bloqueio imposto ao país árabe torna complicada a situação energética, uma vez que as importações de gás diminuíram de 14 milhões de metros cúbicos para 8,5.

Num encontro com a imprensa, al-Zamil explicou que esta situação obrigou a um aumento dos horários de racionamento eléctrico para lá das 12 horas diárias, na medida em que a geração de electricidade depende em 60% desse tipo de combustível, refere a Prensa Latina.

Como compensação, o ministro disse que se está a trabalhar na reabilitação das centrais térmicas de Alepo e de Tishreen (em Damasco Rural), e que serão postas a funcionar as de Banias e Mahrada, nas províncias de Tartus e Hama, respectivamente.

Além disso, precisou, estão a ser feitos esforços para usar energias renováveis, na sequência da assinatura de contratos na área da energia eólica e de um com vista à instalação de uma central fotovoltaica na província de Alepo, na zona industrial de Sheikh Najjar.

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