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Petrobras: «a cereja do bolo» do golpe Temer

Empresa quer privatizar refinarias nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. Sindicato denuncia que «é a principal vítima do golpe e a cereja do bolo para o mercado financeiro». 

Créditos / Jornal Tornado

Segundo uma notícia divulgada na página electrónica da Petrobras, citada pelo Brasil de Fato, a direcção da empresa comunicou aos funcionários que irá vender 60% das refinarias Presidente Getúlio Vargas (no Paraná), Abreu e Lima (em Pernambuco), Landulpho Alves (na Bahia) e Alberto Pasqualini (em Rio Grande do Sul), ficando a estatal com 40% de cada uma. 

No plano regional, o modelo anunciado ontem atinge a refinaria de Araucária, os terminais aquaviários da Transpetro de Paranaguá e de São Francisco do Sul, os terrestres de Biguaçu, Guaramirim e Itajaí, todos em Santa Catarina, além dos Oleodutos Opasc, Olapa e Ospar.

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, advoga que a abertura ao sector privado é boa para a economia e que, no caso concreto do sector petrolífero, irá beneficiar toda a cadeia.

Já o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro), Mário Dal Zot, afirma que, apesar do empenho por parte da direcção da empresa em tentar justificar a venda como uma acção necessária para atrair investimentos e mitigar riscos, a privatização faz parte do golpe em curso naquele país. 

A este propósito, o Brasil de Fato recorda que a Petrobras «está em evidência nos media desde o início da operação Lava Jato e, a partir daí, a empresa passa por um processo de venda de activos e desinvestimentos». 

Para Mário Dal Zot, a empresa «é a principal vítima do golpe e a cereja do bolo para o mercado financeiro internacional». O presidente do sindicato acrescenta que «alcançar o poder sem o endosso do sufrágio universal tem um preço e sabe-se que ele é demasiadamente alto, talvez até impagável».

Resistir e lutar... até vencer

A petrolífera é alvo da cobiça do sector privado desde a sua fundação mas, frisa Mário Dal Zot, «em todos esses momentos, a resistência dos trabalhadores foi fundamental para manter a companhia como património nacional». 

Mais uma vez, os trabalhadores prometem resistir e o presidente do sindicato explica que já estão a ser analisadas formas de luta para impedir a privatização, designadamente a possibilidade de uma greve nacional na companhia. «Agora é resistir e lutar até vencer», conclui Dal Zot.

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