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|Colômbia

Petro anuncia acordo com o ELN para regresso de indígenas às suas zonas

Num encontro em Dabeiba (Antioquia), o presidente colombiano referiu-se ao que parece ser o primeiro acordo das conversações de paz que decorrem em Caracas e pediu que se alargue a todo o país.

Gustavo Petro referiu-se ao acordo com o ELN, relativo ao regresso das comunidades Embera às suas regiões, num encontro em Dadeiba (Antioquia) 
Gustavo Petro referiu-se ao acordo com o ELN, relativo ao regresso das comunidades Embera às suas regiões, num encontro em Dadeiba (Antioquia) Créditos / @petrogustavo

Ao discursar num encontro com dirigentes sociais e juntas de acção comunal do Ocidente de Antioquia, Gustavo Petro fez uma breve referência ao que parece ser o primeiro resultado positivo das negociações de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), em Caracas (Venezuela).

Em Dabeiba, Petro anunciou este sábado que o seu executivo chegou a um acordo com a guerrilha para que as comunidades indígenas Embera possam regressar às zonas do departamento de Antioquia de onde foram expulsas pelo conflito armado, refere o diário El Espectador.

«Com o ELN teve início uma conversação, um diálogo de paz. O primeiro ponto de acordo que alcançámos com o ELN, na escassa semana que estes diálogos têm, é que se permite o regresso das populações deslocadas por essa organização de territórios indígenas Emberas aos seus resguardos, com garantia de não repetição e de retorno», disse Petro num discurso de cerca 45 minutos centrado na realidade do departamento de Antioquia.

O presidente colombiano pediu que este acordo se alargue ao resto do país. «O retorno deve ser possível em todo o território nacional para qualquer grupo étnico da população», afirmou.

Referindo-se ao acordo alcançado, sublinhou a necessidade do «fim das hostilidades» em Murindó, de tal modo que «a população afro e indígena possa pelo menos começar a viver em paz».

Segundo refere El Espectador, as comunidades Emberas em Murindó foram obrigadas a sair dos seus territórios pelo menos desde 2021, devido à acção de grupos armados, incluindo o ELN, e às minas antipessoais.

As situações de violência e conflito armado na região foram reportadas em múltiplas ocasiões pelo Provedor de Justiça, a Organização Indígena de Antioquia e Organização Nacional Indígena da Colômbia, com presença activa do ELN e de grupos paramilitares.

No âmbito da política de Paz Total promovida pelo governo de Petro, as conversações com o ELN começaram no passado dia 21 de Novembro em Caracas, capital da Venezuela.

Figuras públicas e partidos políticos do país sul-americano congratularam-se com este primeiro acordo, que teve amplo destaque na imprensa colombiana.

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