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|Colômbia

Dois signatários do acordo de paz assassinados na Colômbia

O Indepaz, que encerrou as contas de 2023 com um assassinato a 31 de Dezembro, informou que outro ex-combatente das FARC-EP, signatário do acordo de Havana em 2016, foi morto já este ano.

Créditos / aa.com.tr

O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) revelou que Giovanny Chávez Vega, ex-guerrilheiro firmante do acordo de paz de Novembro de 2016, foi morto a tiro por desconhecidos, esta segunda-feira, no município de Sucre (departamento do Cauca).

O assassinato de Chávez Vega (primeiro de 2024) segue-se ao crime que pôs fim à vida de Favian José Chamorro Zabala, menos de 24 horas antes, em Chalán (departamento de Sucre).

Com o assassinato de Chamorro Zabala, igualmente subscritor do acordo de paz na Colômbia, o ano de 2023 terminou com 45 ex-guerrilheiros assassinados no país sul-americano (409 desde Novembro de 2016).

O Indepaz refere que a Defensoria do Povo havia alertado para «os riscos para a população em geral, incluindo signatários em processo de reintegração na vida civil, devido à presença de actores armados» na região.

O organismo de defesa da paz assinala, neste contexto, que, «passados sete anos da assinatura do Acordo de Paz e apesar de o Estado colombiano ter assumido uma série de medidas para garantir a implementação integral do mesmo», constatou «a persistência da violência sistemática contra ex-combatentes das FARC-EP».

De acordo com o Indepaz, os «desmobilizados das FARC e membros do partido Comunes, signatários do acordo final de paz com o Estado», enfrentam uma «crise de segurança» e muitos deles «são vítimas de ameaças, atentados e assassinatos».

No seu relatório anual, publicado a 29 de Dezembro último, o Indepaz dá ainda de conta de 94 massacres cometidos no país em 2023 (os mesmos que no ano anterior, com um saldo de 303 vítimas) e de 188 dirigentes sociais e defensores dos direitos humanos assassinados (mais um que em 2022).

Um elemento positivo é a grande diminuição no número de deslocamentos forçados, por comparação com 2022, mas superior ao registado em vários anos recentes, pese embora a clara aposta do executivo de Gustavo Petro naquilo a que chamou a política de Paz Total.

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