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|direitos e liberdades

Pelo menos 63 jornalistas assassinados este ano

Em 2019, a ONG Campanha Emblema de Imprensa registou o assassinato de 75 jornalistas, com o México, o Afeganistão e o Paquistão à frente no número de casos.

Créditos / andina.pe

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, em 2013, uma resolução em que proclamou 2 de Novembro como Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra os Jornalistas, instando os estados-membros a implementarem medidas com vista a combater «a actual cultura de impunidade».

No México, a organização Artículo 19, que defende a liberdade de imprensa no país, entende precisamente que a impunidade que envolve a morte de jornalistas no país americano funciona como um incentivo claro para que estes crimes continuem a acontecer. Apesar de alguns julgamentos e condenações recentes, já no período de López Obrador, o país continua a destacar-se, na América Latina e no mundo, como aquele onde maior número de vozes da comunicação social são silenciadas a tiro.

Quando não se limitam ao papel de estrelas que promovem os seus livros em prime time, de papagaios do imperialismo e correias de transmissão dos interesses do capital monopolista, os jornalistas, frequentemente mordidos pela precariedade, a exploração e a instabilidade laboral, são vozes críticas de sistemas corruptos, do crime organizado, do narcotráfico, da avareza de trasnacionais sobre os recursos naturais – e tornam-se um alvo.

Situação em 2019

No México, considerado um dos países mais perigosos para exercer a profissão, a Artículo 19 documentou, desde o ano 2000, 135 assassinatos de jornalistas, por possível relação com o seu trabalho, sendo que existe um elevado número de casos ainda por resolver.

Ainda na América Latina, as Honduras são outro país tradicionalmente perigoso para profissionais da comunicação social que enfrentam o poder e as grandes empresas.

A Campanha Emblema de Imprensa registou ali cinco assassinatos no ano passado, mas o Colégio de Jornalistas local apresentou um número mais elevado – oito –, bem como um nível de impunidade de 90%.

A nível mundial, a organização não governamental (ONG) Campanha Emblema de Imprensa deu conta de 75 mortes de jornalistas, sendo o México (13), o Afeganistão (oito), o Paquistão (oito), a Síria (seis), as Honduras (cinco) e as Filipinas (quatro) os países onde se registaram maior número de casos.

Panorama em 2020

Até ao final de Outubro último, a Campanha Emblema de Imprensa contabilizou 63 jornalistas assassinados em todo o mundo. Os países com maior número de casos documentados são, de acordo com a ONG, o México (nove), o Paquistão (oito), a Índia (seis), o Iraque (cinco) e as Honduras (quatro).

Sobre a situação no México, o dirigente do Sindicato Nacional de Redactores da Imprensa, Juan Carlos Rojas, afirmou que este tipo de crime é o mais o mais grave atentado contra a liberdade de expressão e o direito à informação, indica a TeleSur.

A mesma fonte revela que, em 2012, foi criado no país azteca o Mecanismo de Protecção para Pessoas Defensoras de Direitos Humanos e Jornalistas, que abrange actualmente cerca de 300 jornalistas.

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