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Palestinianos voltam a responsabilizar Israel pela vida dos presos capturados

A Sociedade dos Presos Palestinianos responsabilizou este domingo o governo israelita pela vida dos seis presos que escaparam de uma cadeia de alta segurança, depois de denúncias de maus-tratos e torturas.

Manifestação solidária com «os seis de Gilboa» 
Manifestação solidária com «os seis de Gilboa» Créditos / Twitter

Durante uma visita solidária às casas dos seis palestinianos entretanto capturados, o director da Sociedade dos Presos Palestinianos, Qaddura Fares, expressou a sua preocupação com as suas vidas, sobretudo tendo em conta as notícias que dão contam de espancamentos severos e outros maus-tratos logo após a serem presos, informa a agência WAFA.

Fares instou o Comité Internacional da Cruz Vermelha a visitar os presos e a analisar o seu estado de saúde.

As forças de ocupação israelitas capturaram na madrugada de domingo Munadel Nufeiat e Ayham Kamamji, dois de um grupo de seis que escaparam da prisão israelita de alta segurança de Gilboa.

Depois de se encontrar com Kamamji, o seu advogado, Munther Abu Ahmad, disse à Palestine TV que tanto ele como Nufeiat foram severamente espancados e torturados pouco depois de serem presos na cidade de Jenin, no Norte da Cisjordândia ocupada.

Kamamji disse ainda ao seu advogado que tinha estado escondido em Jenin durante 11 dias e que foi captutrado 15 minutos depois de se ter mudado para uma nova casa.

Após serem conhecidas as detenções, Hazem Qassam, representante do Hamas, saudou os «heróis da Operação Túnel da Liberdade» e elogiou-os por «terem provado a capacidade dos palestinianos para resistir em qualquer situação», refere a PressTV.

A sua fuga «é uma prova irrefutável da fragilidade e debilidade do sistema de segurança israelita e da sua incapacidade para fazer frente à grande determinação dos palestinianos», afirmou.

À detenção Kamamji e Nufeiat seguiram-se fortes confrontos em Jenin, com as forças de ocupação israelitas a dispararem fogo real contra os manifestantes palestinianos. Pelo menos dois ficaram feridos e, refere a WAFA, outros dois foram detidos.

Desde que, no dia 6 de Setembro, os seis presos palestinianos escaparam da cadeia de Gilboa, nos territórios ocupados em 1948, actual Estado de Israel, sucederam-se as manifestações na Margem Ocidental ocupada e na Faixa de Gaza cercada em solidariedade com eles, símbolo da resistência à ocupação e à opressão.

As forças israelitas lançaram uma enorme operação de caça ao homem, que envolveu intensa repressão dentro e fora das cadeias.

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