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|Cuba

Nos 120 anos de Guantánamo, jornada virtual contra as bases militares

O Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP) apelou, esta quarta-feira, à participação numa jornada virtual de denúncia das bases militares dos EUA e da NATO.

A exigência do fim da base naval ilegal de Guantánamo, imposta pelos EUA contra a vontade do povo cubano, esteve presente no VI Seminário pela Paz
Mantém-se a exigência do fim da base naval ilegal de Guantánamo, imposta pelos EUA contra a vontade do povo cubano Créditos / Correo del Sur

A acção tem lugar esta quinta-feira, 23 de Fevereiro, a partir das 9h (hora local; 14h em Portugal continental e Madeira), e, segundo informa a Prensa Latina, está relacionada com «os 120 anos da imposição da base naval norte-americana na província cubana de Guantánamo».

Os cubanos – indica a agência – participam neste apelo com a motivação especial de exigir a devolução desse território, que se tornou a primeira base dos Estados Unidos fora do seu território nacional.

Na sua convocatória, o ICAP convida a participar na acção todos los interessados na defesa da paz e da soberania dos povos, usando as etiquetas #DevuelvanGuantanamoYa e, para as mensagens em inglês, #ReturnGuantanamotoCubaNow.

Desta forma, o ICAP adere à convocatória do Conselho Mundial da Paz, que todos os anos promove a realização de diversas acções a nível mundial que expressem a rejeição internacional das bases militares em solo estrangeiro.

A traição de Estrada Palma e a reivindicação permanente da Revolução Cubana

Há poucos dias, o diário Granma recordava que, a 16 de fevereiro de 1903, o então presidente de Cuba, Tomás Estrada Palma, «traiu as ideias de José Martí e do Partido Revolucionário Cubano que ajudou a fundar, ao assinar a cessão do território de Caimanera aos Estados Unidos, para estabelecer uma base naval contra a vontade nacional».

«Dessa forma, há 120 anos, o governo da Estrada Palma cedeu, para a Base Naval de Guantánamo, uma área de 117,6 quilómetros quadrados do território nacional, que se mantém ocupada desde então, contra a vontade do povo cubano», afirma o periódico.

A devolução dos terrenos ocupados pela base naval dos Estados Unidos em Guantánamo «é uma reivindicação permanente da Revolução Cubana, desde 1959», lembra o Granma, sublinhando que «conta com o apoio do povo cubano e da comunidade internacional», e que a ocupação «é um espinho cravado no coração do país».

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