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|Palestina

MPPM reclama o fim da violência sobre o povo palestiniano

No Dia da Terra Palestiniana, o MPPM exige o fim imediato da repressão israelita e reclama ao governo português que a denuncie e actue no sentido de fazer valer os direitos dos palestinianos.

Milhares de palestinianos celebraram o Dia da Terra em Shakhnin, a norte, nos territórios ocupados em 1948 
Milhares de palestinianos celebraram o Dia da Terra em Shakhnin, a norte, nos territórios ocupados em 1948 Créditos / Wafa

Ao assinalar o 47.º Dia da Terra Palestiniana, que se celebra a 30 de Março, o MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente lembra em comunicado que nessa data, em 1976, «os palestinianos da região de Nazaré – a norte, no território da Palestina ocupado pelo Estado de Israel – organizaram uma greve geral de um dia».

«Os protestos foram motivados pelos intentos do governo de Israel de expropriar terras palestinianas para nelas instalar povoações judaicas. Os protestos pacíficos terminaram num banho de sangue: forças do Exército e da polícia de fronteira israelitas mataram seis palestinianos cidadãos de Israel», explica o movimento solidário.

Desde então, a data é celebrada como o Dia da Terra Palestiniana, «um dia de resistência e comemoração da terra para todos os palestinianos», numa região onde a questão da terra e da sua posse sempre foi central: para os sionistas e para os palestinianos.

«Os sionistas procuraram, desde o início, apropriar-se do máximo de terra, expulsando os palestinianos que nela viviam. É esse o sentido do crime fundacional de Israel, a limpeza étnica de mais de 700 mil palestinianos que acompanhou a criação do Estado sionista, em 1948: a Nakba (catástrofe), de que este ano se assinalam os 75 anos», afirma o MPPM.

Celebração do Dia da Terra em Gaza / Al Mayadeen

«Para os palestinianos, os seus proprietários ancestrais, a terra representou sempre não só um meio de subsistência, mas também um elemento central da sua identidade», acrescenta, lembrando as expropriações que sofreram e os afastamentos coercivos dos seus territórios naquilo que é hoje o Estado de Israel.

Colonização avança em grande ritmo

Nos territórios ocupados em 1967, a colonização avança em grande ritmo, incrementada agora pelo actual governo de Netanyahu. Ali, onde hoje vivem hoje cerca de 700 mil colonos israelitas, o governo israelita promete a construção de mais dez mil unidades habitacionais nos colonatos, tendo sido recentemente aprovada uma lei que permite o regresso a colonatos que anteriormente tinham sido evacuados.

«O processo de limpeza étnica e colonização é particularmente violento em Jerusalém, visando bairros como Sheik Jarrah e Silwan, na tentativa de alcançar o objectivo de judaização da cidade, isolando-a do território da Cisjordânia», denuncia o MPPM, alertando que os territórios ocupados em 1967 estão retalhados «pelos colonatos e pelas estradas exclusivas para judeus, pelo Muro do Apartheid, por uma rede capilar de postos de controlo».

«As recentes declarações do ministro fascista israelita Bezalel Smotrich de que "os palestinos não existem" são uma nova ameaça de limpeza étnica, mas constituem, ao mesmo tempo, uma manifestação da consistência e continuidade da política sionista ao longo do tempo: o mesmo afirmara já em 1969 a primeira-ministra trabalhista Golda Meir», lembra o movimento solidário.

Reafirmando a sua «solidariedade indefectível com a luta do povo palestiniano pela sua causa nacional», o MPPM lembra, a propósito deste Dia da Terra, que, «nas quase cinco décadas decorridas desde aquele dia 30 de Março de 1976, o povo palestiniano nunca deixou de ser vítima da ocupação, da violência e da espoliação», continuando a ser sujeito a «um tratamento discriminatório que várias organizações israelitas e internacionais não hesitam em qualificar de apartheid».

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