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Movimento da paz solidariza-se com presos palestinianos em greve de fome

As autoridades israelitas mantêm-se inflexíveis perante o protesto iniciado há um mês por cerca de 1500 presos políticos palestinianos e, nesse contexto, organizações do movimento da paz subscreveram uma posição solidária com os presos.

 Manifestantes numa mobilização de apoio aos presos palestinianos nas cadeias israelitas
Manifestantes numa mobilização de apoio aos presos palestinianos nas cadeias israelitasCréditos / The Wire

Ontem, dia 17 de Maio, passou um mês desde que 1500 prisioneiros palestinianos nas cadeias israelitas iniciaram uma greve de fome, em protesto contra a negação, por parte das autoridades israelitas, de direitos básicos e consagrados no direito internacional, como sejam o acesso à assistência médica e o direito a receber visitas de familiares, contra a tortura e outras formas de violência a que são submetidos, lê-se num texto divulgado pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).

Neste contexto, e tendo em conta que as forças israelitas se mantêm inflexíveis, organizações do movimento da paz de vários países subscreveram a posição «Solidariedade com os presos políticos palestinianos em greve de fome nas prisões israelitas», na qual «exigem o respeito pelos direitos de todos os presos políticos palestinianos e sua libertação», e manifestam a sua «forte preocupação pela saúde e bem-estar» dos presos em greve de fome desde 17 de Abril.

Afirmando que «a greve de fome em massa» dos presos é «um protesto contra o seu injusto encarceramento e as condições desumanas a que são sujeitos», as organizações subscritoras sublinham que «mais de um milhão de palestinianos passaram pelas prisões israelitas desde o começo da ocupação» e que, actualmente, estão detidos cerca de 6500.

Os organismos do movimento da paz reiteram a denúncia da «política de ocupação, colonização, limpeza étnica e terrorismo» levada a cabo pelo Estado de Israel contra o povo palestiniano, «com o apoio do imperialismo dos EUA e cumplicidade da UE».

Reafirmam, para além disso, «o direito soberano do povo palestiniano a constituir o seu Estado independente e soberano, com as fronteiras anteriores à guerra de 1967», tendo como capital Jerusalém Oriental, bem como «o respeito pelo direito de retorno dos refugiados, de acordo com a Resolução 194 das Nações Unidas».

Além do CPPC, subscrevem o documento as seguintes organizações: Aliança para a Paz e Neutralidade (Irlanda), Centro Brasileiro para a Solidariedade com os povos e a Luta pela Paz, Conselho da Paz dos Estados Unidos, Fórum contra a Guerra (Itália), Fórum de Belgrado para um Mundo de Iguais (Sérvia), Iniciativa de Paz Sul-Africana, INTAL (Bélgica), Movimento da Paz Checo, Movimento da Paz Suíço, Organização de Paz e Solidariedade de toda a Índia.

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