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|Uruguai

Milhares exigem justiça para desaparecidos da ditadura militar

Milhares de uruguaios exigiram este domingo, numa marcha silenciosa, justiça para as pessoas desaparecidas durante a ditadura no país (1973-1985).

CréditosSarah Yanez-Richards / EPA

«Marchamos em silêncio para que se ouçam com mais clareza os nomes das pessoas, para os deixar falar, porque os desaparecidos falam sobre todos nós, sobre a sociedade que somos e sobre a sociedade que queremos», indicou, em comunicado, a organização Mães e Familiares dos Uruguaios Detidos e Desaparecidos.

Na marcha, os participantes empunhavam cartazes com os nomes e os rostos de todos os presos que desapareceram durante a ditadura militar no país sul-americano.

A «marcha do silêncio», que envolveu cidadãos de todas as idades e teve como lema «Impunidade: Responsabilidade do Estado ontem e hoje», serviu para lembrar a data de 20 de Abril de 1976, quando alguns membros do Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T) foram assassinados na capital da Argentina, Buenos Aires, onde se encontravam exilados.

Nos últimos dias da ditadura militar, muitos uruguaios foram dados como «presos desaparecidos» no país e na Argentina, vítimas do plano conhecido como Operação Condor. Uma aliança político-militar das ditaduras sul-americanas em conjunto com a CIA, através da qual dominavam a região e coordenavam a sua acção para perseguir e eliminar os opositores políticos, entre 1970 e 1980.

Pelo menos 200 uruguaios, homens, mulheres e crianças, terão desaparecido durante a ditadura, de acordo com agência noticiosa espanhola EFE.


Com Agência Lusa

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