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|Síria

Mais vozes se juntam à campanha popular «Levantem o cerco à Síria»

Sedqi al-Maqt, natural dos Montes Golã ocupados, conhecido como o «decano dos prisioneiros sírios e árabes» pelos mais de 30 anos passados nas cadeias israelitas, também pede o fim do embargo ao seu país.

Estátua de Saladino numa das avenidas do Centro de Damasco, antes da guerra de agressão imperialista
Estátua de Saladino numa das avenidas do Centro de Damasco, antes da guerra de agressão imperialista Créditos / AbrilAbril

A campanha popular contra as sanções impostas pelo Ocidente, pela qual já deram o nome – e alguns a cara – operários, intelectuais, artistas e religiosos sírios, foi lançada esta semana, tendo como objectivo chamar a atenção para o «cerco» e denunciá-lo, dando particular ênfase ao impacto que as medidas coercitivas unilaterais têm na área da saúde, mais ainda em plena pandemia de Covid-19.

O padre Elias Zahlawi, conhecido pela defesa activa que faz da histórica cultura da Síria, foi uma das vozes que deram corpo à iniciativa, tendo exigido o levantamento das sanções económicas impostas pelo Ocidente ao país levantino e afirmado que «os Estados Unidos estão à frente dos governos que violam as leis e, como tal, não têm direito a impor sanções aos demais», refere a Prensa Latina.

Por seu lado, a actriz Reem Abdulaziz sublinhou a necessidade de as pessoas se unirem a esta acção «pela sua pátria, a Síria, e por toda a humanidade».

Ontem, foi a vez de Sedqi Suleiman al-Maqt – preso longos anos nas cadeias de Israel, libertado em Janeiro último – defender o lema da campanha: «Levantem o cerco à Síria». Numa declaração à agência SANA, al-Maqt exigiu o fim das medidas unilaterais aplicadas ao povo sírio, em especial as que afectam o sector da saúde e dificultam a luta contra a pandemia de Covid-19.

Ao anunciar o seu apoio à iniciativa, Sedqi al-Maqt pediu aos povos do mundo para fazerem frente ao Ocidente e às suas políticas agressivas, e para não acreditarem nas «mentiras de que a América defende a humanidade e a paz mundial, e se opõe ao terrorismo».

Intelectuais, escritores, jornalistas iraquianos contra o embargo à Síria

Quase quatro centenas de figuras iraquianas (376) exigiram o levantamento das sanções económicas impostas ao povo sírio, sublinhando que constituem uma «violação flagrante das leis internacionais e dos direitos humanos», refere a agência SANA.

Na nota que subscreveram, os intelectuais iraquianos afirmam que «o embargo injusto atenta contra o povo sírio», fazendo-se sentir «na vida de milhões de pessoas que sofreram muito por causa da guerra injusta lançada por forças agressoras contra o seu país».

«O povo sírio, que ofereceu a todo o mundo civilização, conhecimento, ciência e artes, tem o direito de viver em paz, como todos os povos do mundo», defende a declaração, acrescentando que «as forças da tirania e arrogância que impuseram este bloqueio representam a agressão e o desrespeito pelos valores históricos da humanidade».

Apoio da Rússia e da China

Entretanto, o embaixador da Rússia em Damasco, Aleksandr Yefimov, também apelou ao levantamento das sanções contra a Síria, sublinhando que, apesar de as autoridades sanitárias sírias terem tomado medidas preventivas adequadas, o sistema nacional de saúde foi «severamente afectado» pelas sanções, dificultando a resposta do país árabe à pandemia, informa a agência Sputnik.

Além da Rússia, a China também coopera com a Síria no combate à Covid-19, tendo entregado às autoridades de Damasco equipamento para fazer testes. Na quarta-feira à noite, um avião com material médico aterrou no Aeroporto Internacional de Damasco.

Na cerimónia de entrega participaram o vice-ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, e o embaixador da China na Síria, Feng Biao, que disse à imprensa que esta era a primeira remessa de várias, que chegarão em breve.

Dirigindo-se ao povo sírio, Feng disse que «não é preciso ter medo ou pânico, na medida em que esta doença é curável e se pode evitar», tendo ainda sublinhado a importância da cooperação internacional para vencer a pandemia, refere a agência Xinhua.

Mekdad, que valorizou a disposição da China para ajudar a Síria e outros países, também insistiu na importância da «cooperação internacional».

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