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Israel bombardeia Gaza após massacre de Nablus

Aviões israelitas bombardearam a Faixa de Gaza, esta quinta-feira, em resposta ao lançamento de seis rockets a partir do enclave cercado, como represália pelo assassinato de 11 palestinianos em Nablus.

Bombardeamento da Faixa de Gaza pela aviação israelita a 23 de Fevereiro de 2023 
Bombardeamento da Faixa de Gaza pela aviação israelita a 23 de Fevereiro de 2023 CréditosMohammed Abed / The Cradle

A aviação de guerra israelita voltou a atacar a Faixa de Gaza, esta madrugada, alegando que os alvos eram um local de fabrico de armas e um complexo militar do Hamas.

Colunas de fumo ergueram-se dos locais atingidos pelos mísseis, que provocaram danos em várias casas mas não vítimas mortais ou feridos, segundo refere a agência Wafa.

O ataque israelita seguiu-se ao lançamento de pelo menos seis rockets por parte de grupos da resistência palestiniana para os territórios ocupados em 1948, como retaliação pelo massacre de 11 palestinianos, perpetrado pelas forças de ocupação no Norte da Cisjordânia.

Segundo refere o portal The Cradle, o lançamento dos rockets – que foram interceptados pela defesa anti-aérea israelita – foi assumido pela Jihad Islâmica da Palestina e, concretamente, como «retaliação» pelo massacre de quarta-feira em Nablus.

Ontem, num raide na cidade velha de Nablus, as tropas israelitas mataram 11 palestinianos, incluindo um menor de 14 anos e três pessoas mais velhas, e provocaram mais de cem feridos.

O massacre de Nablus ocorre menos de um mês depois daquele que as forças de ocupação israelitas levaram a cabo em Jenin, onde, a 26 de Janeiro de 2023, mataram dez palestinianos e feriram pelo menos duas dezenas. No dia seguinte, a aviação israelita também bombardeou Gaza.

Como resposta ao massacre de Nablus, como protesto contra outras medidas repressivas israelitas na Cisjordânia e em Jerusalém ocupadas e em solidariedade com os prisioneiros nas cadeias israelitas, os vários partidos palestinianos uniram-se na convocatória de uma greve.

Reacção internacional «morna»

O Ministério palestiniano dos Negócios Estrangeiros criticou a reacção internacional «morna» ao massacre de Nablus.

«As reacções internacionais foram tímidas e fracas, quase igualando a vítima e o carrasco», disse o ministério em comunicado, acrescentando que as acções de Israel estavam «ao nível dos crimes de guerra e crimes contra a humanidade».

Palestinianos carregam os corpos das pessoas mortas em Nablus, a 22 de Fevereiro de 2023 / Al Mayadeen

A declaração destaca ainda que o fracasso em responsabilizar Israel está a alimentar «tensões que ameaçam explodir».

Ontem, a Palestina pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que realize uma sessão de emergência para abordar o massacre cometido pelas forças de ocupação israelitas em Nablus, indica a Wafa.

Também anunciou que solicitou uma reunião urgente da Liga Árabe para abordar os recentes ataques israelitas nos territórios ocupados, incluindo o massacre de Nablus.

Esta manhã, o Ministério palestiniano da Saúde deu conta do falecimento de Mohammad Nabil Sabah, de 30 anos, que ficara gravemente ferido durante um raide israelita há duas semanas em Jenin.

Desde o início do ano, pelo menos 61 palestinianos foram mortos na Cisjordânia ocupada por tropas e colonos israelitas, 13 dos quais menores. Trata-se do início de ano mais sangrento desde o ano 2000.

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