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|Itália

Greve geral em Itália por melhores salários e contra as despesas da guerra

A greve geral desta sexta-feira no país transalpino foi convocada por dezena e meia de sindicatos, que denunciam a falta de resposta à «grave situação económica em que se encontram as famílias italianas».

Créditos / quifinanza.it

A paralisação, que está a ter impacto em sectores como os transportes, o ensino público e a saúde, contou com o apoio de partidos políticos e diversas organizações sociais, e culminará amanhã, às 14h, com uma manifestação nacional em Roma.

Num comunicado, a Unione Sindacale di Base (USB), umas das organizações convocantes, destaca a grave situação em que se encontram as famílias italianas, bem como o «forte ataque aos salários dos trabalhadores», que vêem como «o aumento das facturas do gás e da energia, fruto de uma especulação internacional que ninguém quer travar, está a comer uma grande parte do rendimento disponível das famílias».

O sindicato denuncia que as políticas económicas postas em prática pelo governo de Draghi estão a encontrar continuidade no de Meloni, e critica fortemente a proposta de redução fiscal – muito desejada pelo patronato e que não traz benefícios para os trabalhadores.

Em declarações ao canal Sky TG24, um representante sindical disse esta sexta-feira que a greve geral tem lugar, entre outros aspectos, para exigir a renovação dos contratos e a valorização dos salários, que devem ser aumentados de forma a fazer frente ao custo de vida «com recuperação da inflação real».

Outras exigências passam pela aprovação de legislação sobre o salário mínimo e por medidas governamentais eficazes para controlar o aumento dos preços da energia e dos bens de primeira necessidade.

Outro aspecto destacado pelos convocantes é o fim das despesas militares, do envio de armas para a Ucrânia e da «adesão à cruzada euro-atlântica de sanções contra a Rússia».

Criticando as receitas económicas liberais ditadas pela União Europeia e que foram aplicadas pelos sucessivos governos italianos, reclamam maior investimento na educação, na saúde pública, nos transportes, bem como rendimentos para os desempregados e subempregados.

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