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Forças israelitas prendem mais 13 palestinianos na Cisjordânia

Pelo menos 13 palestinianos foram detidos pelas forças de ocupação, na madrugada de sábado para domingo, em vários pontos da Margem Ocidental. De acordo com um relatório divulgado por diversas entidades, em Setembro os israelitas prenderam 431 palestinianos.

As incursões das forças israelitas nos territórios ocupados da Palestina ocorrem a um ritmo quase diário (foto de arquivo)
As incursões das forças israelitas nos territórios ocupados da Palestina ocorrem a um ritmo quase diário (foto de arquivo)Créditos / medium.com

Em comunicado, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos revelou que, como consequência das operações militares levadas a cabo pelas forças israelitas na madrugada de sábado para domingo, pelo menos seis palestinianos foram presos no distrito de Hebron, dois no de Belém, dois no de Ramallah e três no de Nablus.

Na cidade de Belém ter-se-ão registado confrontos entre palestinianos e soldados israelitas, que usaram gás lacrimogéneo e granadas atordoantes contra residentes nas imediações da Praça al-Mahd, refere a agência Ma'an.

431 palestinianos detidos em Setembro

Num relatório conjunto, publicado este domingo, a Sociedade de Prisioneiros Palestinianos, o Centro para os Direitos Humanos Al-Mezan e o grupo de apoio aos presos Addameer indicam que, no mês de Setembro, as forças policiais e militares israelitas prenderam 431 palestinianos, incluindo 98 crianças, 11 mulheres e três jornalistas.

Seis palestinianos foram presos pelos israelitas na Faixa de Gaza. A grande maioria das detenções ocorreu na Margem Ocidental ocupada, com destaque para o distrito de Jerusalém (133 detenções), precisa a Ma'an. Seguiram-se Hebron (60), Nablus (45), Ramallah (40), Jenin (38) e Belém (28); ainda Tubas (15 detenções), Salfit (dez), Tulkaram (nove) e Jericó (sete).

14 mil detenções desde 2015

As forças de ocupação israelitas prenderam 14 mil palestinianos nos territórios ocupados desde Outubro de 2015, data que marca o início daquilo que ficou conhecido como «Intifada de Jerusalém».

Segundo os dados do Centro de Estudos dos Presos Palestinianos, dos 14 mil detidos 3100 eram menores, 437 eram mulheres e 450 eram activistas online, informa o Middle East Monitor.

A organização acrescentou que quase todos os detidos foram submetidos a tortura psicológica ou física nas cadeias e centros de detenção israelitas, em violação do direito internacional.

No mesmo período – desde 1 de Outubro de 2015 – foram emitidas cerca de 2860 ordens de detenção administrativa, um regime ao abrigo do qual Israel pode manter os palestinianos presos por períodos de seis meses renováveis indefinidamente, sem julgamento nem culpa formada.

No período em questão foram também detidos 16 deputados do Conselho Legislativo Palestiniano, dez dos quais ainda permanecem em prisões israelitas.

Nos últimos dois anos morreram seis presos, elevando para 212 o número de presos palestinianos que perderam a vida nas prisões de Israel, indica ainda Middle East Monitor.

De acordo com o Addameer, encontram-se actualmente nas prisões israelitas 6300 presos políticos palestinos, 300 dos quais são menores e 450 em regime de detenção administrativa.

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