Mikhail Kononovich, primeiro-secretário da União da Juventude Comunista Leninista da Ucrânia, e o seu irmão, Aleksander, foram detidos pelos Serviços de Segurança da Ucrânia no início do mês de Março. A perseguição destes jovens dirigentes comunistas foi apenas um primeiro passo na supressão dos direitos políticos na Ucrânia, por decisão do governo de Volodymyr Zelensky.
Agora, «após meses de abuso, tortura e violação dos seus direitos cívicos num centro de detenção em Kiev, a pretexto de uma falsa acusação com um claro viés ideológico, a única solução é a sua libertação incondicional e o fim da repressão e perseguição política da oposição», defende a Federação Mundial da Juventude Democrática (FMJD).
A campanha de solidariedade, convocada para a próxima semana, tem como objectivo aumentar a pressão social, «à escala global», pela libertação dos irmãos Kononovich, que pertencem a uma organização que integra a FMJD: a ilegalizada Juventude Comunista Leninista da Ucrânia.
«Apelamos a todos os jovens anti-imperialistas e antifascistas que redobrem os seus esforços e a sua solidariedade» nesta campanha. O apelo, dirigido à juventude, sugere a dinamização de acções nas ruas, pressionando «as instituições e embaixadas ucranianas nos nossos países».
Ainda antes da invasão russa, Mikhail esteve directamente envolvido nas fortes mobilizações populares para impedir a privatização de terrenos agrícolas públicos por parte do governo de Volodymyr Zelensky, que permitiria a sua alienação a grandes grupos económicos estrangeiros.
A Federação Mundial da Juventude Democrática foi fundada em 1945, agregando dezenas de movimentos e organizações antifascistas contra a guerra nuclear e na defesa da paz. A Juventude Comunista Portuguesa (JCP) integra a FMJD, em Portugal.
As acções e declarações de apoio no âmbito desta campanha já estão a ser divulgadas nas redes sociais através do hashtag #FreeKononovich.
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