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|Reino Unido

Ferroviários britânicos continuam a lutar por melhores salários

Para defender emprego e serviços, as greves realizadas na quinta-feira e no sábado envolveram cerca de 20 mil ferroviários filiados no sindicato RMT, que alerta também para o encerramento de bilheteiras.

Piquete de greve em Sheffield (Inglaterra), a 22 de Julho de 2023 
Piquete de greve em Sheffield (Inglaterra), a 22 de Julho de 2023 Créditos / @RMTunion

No contexto da longa luta por melhores salários e condições, milhares de trabalhadores ferroviários do Reino Unido voltaram a fazer greve (a 20 e 22), estando agendada uma paralisação para o próximo sábado, 29, por iniciativa do National Union of Rail, Maritime and Transport Workers (RMT).

Segundo indica o Morning Star, os serviços foram bastante afectados, depois de o patronato ter anunciado a destruição de 2000 postos de trabalho e, em conjunto com o governo de Sunak, estar a preparar o encerramento de quase mil bilheteiras nas estações ferroviárias.

Em declarações à imprensa, o secretário-geral do RMT, Mick Lynch, disse estar «orgulhoso» dos trabalhadores, «por mostrarem tanta coragem e determinação nesta longa luta».

«Lutamos por segurança salarial e por condições de trabalho», disse, sublinhando que «o ataque recente às bilheteiras e a ameaça de despedimento na nossa ferrovia geraram uma grande onda de apoio público, que agradecemos».

Nem os trabalhadores, nem o sindicato que os representa «se vão deixar intimidar pelos patrões da ferrovia ou pelos ministros», afirmou Lynch, sublinhando que o conflito vai continuar até que seja alcançado um acordo.

Plano do governo desafiado

Na agenda das reivindicações, inclui-se, agora, a luta contra o encerramento das bilheteiras nas estações ferroviárias. O executivo de Rishi Sunak anunciou uma consulta sobre o encerramento, que o sindicato classifica como uma «farsa».

Em conjunto com nove grupos de pensionistas e pessoas com deficiência, o RMT enviou uma carta aos organismos Transport Focus e London Travelwatch a declarar a oposição aos encerramentos.

Mick Lynch fala numa acção de protesto contra o encerramento previsto de bilheteiras, à entrada da estação de King's Cross, em Londres, a 13 de Julho de 2023 / Morning Star

«Pensamos que, se forem por diante, estes encerramentos serão desastrosos para a acessibilidade, a segurança e o serviço dos passageiros, pelo que as propostas devem ser rejeitadas», afirmam na missiva, citada pelo Morning Star.

Sublinhando que 180 milhões de passageiros utilizam as bilheteiras todos os anos, muitos dos quais deficientes, idosos e doentes, os subscritores defendem que «a presença de pessoal é vital para garantir que a ferrovia é acessível a todos».

Além disso, refere a fonte, duas pessoas com deficiência, representadas pela firma de advocacia Leigh Day, vão tentar impugnar o processo de consulta lançado pelo governo sobre o encerramento das bilheteiras, argumentando que é «discriminatório contra as pessoas com deficiência».

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