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Feira linguística amplifica as vozes indígenas no México

A Feira das Línguas Indígenas Nacionais (FLIN) abriu esta segunda-feira, no México, a sua quinta edição, com o propósito de exaltar o legado dos povos originários e revitalizar as suas línguas.

A preservação das 68 línguas indígenas do México é um dos objectivos da Feira, que se iniciou no Dia Internacional dos Povos Indígenas; estes exigem que a Constituição do país azteca seja reformada, de modo a respeitar os seus direitos 
A preservação das 68 línguas indígenas do México é um dos objectivos da Feira, que se iniciou no Dia Internacional dos Povos Indígenas; estes exigem que a Constituição do país azteca seja reformada, de modo a respeitar os seus direitos Créditos / Notimex via Sputnik

O evento, inaugurado a 9 de Agosto no âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Povos Indígenas, irá decorrer até 30 de Setembro em formato misto, com actividades presenciais – em diversos locais – e várias iniciativas em formato virtual.

Organizada pelo Instituto Nacional de Línguas Indígenas (Inali), a Feira inclui debates, mesas temáticas, conferências magistrais, apresentações artísticas e culturais, e será uma montra para expor bens, produtos e serviços destas culturas ancestrais, bem como o seu artesanato e gastronomia tradicional.

«Olhar o infinito: as línguas indígenas nacionais no Decénio Internacional de Línguas Indígenas [DILI]» será o tema desta edição, com a Feira a funcionar como plataforma de discussão sobre planificação linguística comunitária e a definição das estratégias a integrar no Plano de Acção Nacional que será concretizado no âmbito do DILI 2022-2032, explica o portal inali.gob.mx.

Outro aspecto em destaque na FLIN é a abordagem da estreita ligação existente entre as línguas indígenas e os têxteis, que constituem uma forma de preservar conhecimentos, cosmogonia e linguagem das comunidades indígenas; além disso, o certame pretende dar a conhecer inovações dos criadores.

A Feira organizada pelo Inali permitirá também conhecer diversas dimensões relacionadas com as vidas das mulheres indígenas, que vão da sua ligação à oralidade até à experiência das que se conseguiram destacar em diversas actividades da vida comunitária, social e cultural no seu meio.

Tendo como ponto de partida a importância da língua como instrumento de comunicação e identidade, e mantendo como premissa central «Nada para nós sem nós», a Feira é um espaço de mostra daquilo que as línguas indígenas expressam, criam e inovam, promovendo a valorização, preservação e utilização das 68 línguas indígenas existentes no México.

Povos originários do México querem a reforma constitucional

A Alianza por la Libre Determinación y la Autonomía, integrada por 48 comunidades e organizações de povos originários, camponeses e civis, pediu ontem ao governo mexicano que avance com a reforma da Constituição, saldando a «dívida histórica relativa ao cumprimento dos acordos de 1996 sobre direitos e cultura indígena» e «dando um passo para uma relação de respeito e igualdade sobre direitos», informa a Prensa Latina.

No pedido reiterado por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas, os organismos integrantes da Alianza pediram ao presidente Andrés Manuel López Obrador, ao Instituto Nacional dos Povos Indígenas e ao Congresso que esta iniciativa seja apresentada no início da próxima legislatura e que assuma o estatuto de tema prioritário.

As organizações destacaram ainda as ameaças e a violência a que estão sujeitas as formas de governo dos povos originários, os seus sistemas normativos, a integridade dos seus territórios e os seus bens, refere a fonte.

Para os povos indígenas é «inadmissível» que, ainda hoje, o México não tenha plasmada na sua Constituição a condição de nação pluricultural, que permanece como uma «promessa vazia».

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