Em declarações à agência Sana, um oficial informou que vários elementos do chamado Estado Islâmico (Daesh) foram presos numa emboscada e que, com base nas suas confissões, foi encontrado um armazém com material bélico.
A fonte militar acrescentou que o depósito era utilizado como ponto de abastecimento para os membros do grupo terrorista na região Sul do país e que continha grande quantidade de munições, incluindo para canhões anti-aéreos de 23 milímetros, entre outras (ver imagens aqui).
«Continuaremos a cumprir o nosso dever de perseguir os membros e líderes da organização terrorista até à sua erradicação de todo o território nacional», frisou o militar.
Trabalhadores da apanha de trufa atacados e vítimas de minas
A operação desta terça-feira segue-se a um ataque do Daesh, no sábado passado, contra trabalhadores que apanhavam trufas na zona de Jubb al-Jarrah, no Leste da província de Homs.
Segundo refere a Sana, um grupo de homens encapuzados aproximou-se deles de motorizada e disparou. Cinco trabalhadores tiveram morte imediata.
No dia seguinte, pelo menos 15 pessoas perderam a vida e sete ficaram feridas quando a viatura em que seguiam fez explodir uma mina deixada pelos grupos terroristas em Rasafah (província de Raqqa).
Segundo indicou à Sana o governador de Raqqa, Abdul Razzaq Khalifa, tratava-se de um grupo de trabalhadores que seguiam num camião para se juntar a outros que apanhavam trufas no deserto.
Também no domingo, morreram cinco trabalhadores que apanhavam trufas em Tal Salamah, nas imediações de Uqueribat (na região desértica da província de Hama), ao fazer explodir um artefacto deixado para trás por grupos terroristas.
Bandos armados com apoio logístico dos EUA
Pelo menos dez pessoas morreram e 12 ficaram feridas, esta segunda-feira, na sequência da explosão de duas minas deixadas pelos terroristas na região de Salamiyah (província de Hama). Uma mina colocada pelos terroristas do Daesh explodiu à passagem de um camião, provocando a morte de nove pessoas e deixando outras duas feridas, que foram levadas para o Hospital Nacional de Salamiyah, no Leste da província síria de Hama. As vítimas, segundo informa a Sana, estavam a ser transportadas para terras nas imediações da aldeia de al-Mustareha, para ali apanharem cogumelos. Uma outra mina explodiu também na região de Salamiyah, fazendo uma vítima mortal e dez feridos entre um grupo de pessoas que andavam na apanha de trufas. Seis irmãos, com idades entre um e 15 anos, são as vítimas mais recentes da explosão de uma mina em território sírio. Dados da ONU no país árabe apontam para 15 mil vítimas entre 2015 e 2022. Um menor de 11 anos perdeu a vida e os seus cinco irmãos ficaram feridos ao fazer explodir uma mina na localidade de Namer, na província síria de Daraa, informaram as autoridades de saúde locais. O director do hospital na província meridional, Yahya Kiwan, explicou que o artefacto explosivo, deixado por grupos terroristas em terras agrícolas, explodiu esta terça-feira, quando as crianças brincavam no local. Acrescentou que a criança de 11 anos teve morte imediata e que os restantes cinco irmãos, com idades compreendidas entre um e 15 anos, deram entrada no hospital com ferimentos moderados e graves, revela a Sana. O director do Departamento de Medicina Legal na Síria informou esta quinta-feira que pelo menos 120 pessoas faleceram, em 2022, em resultado da explosão de minas deixadas por grupos terroristas. O número de vítimas inclui 96 homens e 24 mulheres, e corresponde aos primeiros seis meses deste ano, disse o médico Zaher Hajo em declarações citadas pelo diário al-Watan. O responsável disse ainda que, por comparação com anos anteriores, se regista um aumento no número de mortos. Na tentativa de travar o avanço do Exército sírio, os grupos jihadistas colocaram bombas, minas anti-tanque, minas anti-pessoais e outros artefactos em ruas, casas e terras agrícolas. Com o regresso de civis deslocados às zonas libertadas, têm sido comuns as detonações destes artefactos, que provocam dezenas de vítimas mortais e feridos. Esta quinta-feira, duas crianças, de 11 e 12 anos, ficaram feridas ao fazerem explodir uma mina deixada por terroristas do Daesh no Bairro de al-Rashidiya, em Deir ez-Zor, noticiou a agência SANA. Na segunda-feira passada, a explosão de uma mina deixou ferido um homem na aldeia de Suha, província de Hama. Fontes locais, referidas pela SANA, indicaram que a mina tinha sido colocada por membros do Daesh (Estado Islâmico). Há uma semana, pelo menos 11 civis perderam a vida e outros 25 ficaram feridos quando a camioneta que os levava para a ceifa do trigo, na província de Daraa, fez explodir uma mina, igualmente colocada por terroristas do Daesh. O Exército sírio, com o apoio da Rússia e de outros países amigos, tem levado a cabo extensas operações de desminagem nas regiões libertadas, com o objectivo de que a população possa regressar o mais brevemente possível à normalidade. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No passado dia 12, uma mulher e duas crianças perderam a vida numa explosão semelhante, também na província de Daraa. O departamento anti-minas da ONU na Síria revelou que, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas na Síria, informa a agência Prensa Latina. Em Junho último, o governo sírio informou que as forças armadas, em conjunto com países amigos, desactivaram mais de 50 mil cargas explosivas, 84 mil projécteis por explodir e 45 mil minas de vários tipos, tendo ainda desminado mais de 55 mil hectares do país. Também esta terça-feira, um grupo de 16 deslocados sírios, que residiam no campo de refugiados de al-Azraq, na Jordânia, regressou ao seu país e às suas terras, que foram libertadas do terrorismo pelo Exército Árabe Sírio. «Foram-lhes oferecidas todas as condições para um regresso seguro», declarou à Sana o tenente-coronel Ayham Khaddour, chefe de Centro de Imigração e Passaportes na passagem fronteiriça de Nassib. Hussein Makhlouf, ministro sírio da Administração Local, disse recentemente que cinco milhões de deslocados internos e um milhão de refugiados no estrangeiro regressaram às suas casas desde 2018. Por outro lado, o titular da pasta destacou o empenho do governo em dinamizar o desenvolvimento económico e industrial do país, referindo-se a 575 fábricas que começaram a produzir este ano e mais 630 que estão a ser construídas, visando a criação de 9000 postos de trabalho. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. No passado dia 17 de Fevereiro, 53 pessoas que apanhavam trufas a sudeste da cidade de al-Sukhna (província de Homs) foram assassinadas pelos terroristas do Daesh. O delegado sírio junto dos organismos das Nações Unidas em Genebra, Husam al-Din Alaa, revelou recentemente que o Exército Árabe Sírio conseguiu desmantelar mais de 180 mil minas e outros artefactos explosivos. Na mesma ocasião, indica a Prensa Latina, o diplomata denunciou que a ocupação estrangeira e a presença de grupos terroristas nalgumas regiões dificultam o trabalho de desminagem. De acordo com dados divulgados pelo governo sírio o ano passado, as forças armadas, em conjunto com países amigos, desactivaram mais de 50 mil cargas explosivas, 84 mil projécteis por explodir e 45 mil minas de vários tipos, tendo ainda desminado mais de 55 mil hectares do país. Por seu lado, o departamento anti-minas da ONU na Síria revelou que, entre 2015 e 2022, cerca de 15 mil pessoas morreram ou ficaram feridas como resultado da explosão de minas no país árabe. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.Internacional|
Pelo menos 10 civis sírios morrem em explosões de minas deixadas pelo Daesh
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Minas continuam a fazer vítimas na Síria
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Autoridades sírias confirmam aumento de mortes por explosões de minas
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Retomado o regresso de refugiados a partir da Jordânia
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Dezenas de trabalhadores perdem a vida todos os anos durante a temporada da apanha de trufas, tanto ao fazer explodir minas como em ataques terroristas. O ano passado, refere a agência, as autoridades registaram a morte de centenas de civis em incidentes do género, sobretudo nas áreas desérticas das províncias de Hama, Homs, Raqqa e Deir ez-Zor.
De acordo com Damasco, depois da sua derrota às mãos do Exército Árabe Sírio, com o apoio da Rússia, do Irão, do Hezbollah e de milícias palestinianas, entre outros, os terroristas – integrados no Daesh ou outros – passaram a realizar uma guerra de bandos armados, escondidos em zonas escarpadas do deserto, de onde atacam algumas localidades e trabalhadores.
O governo sírio denuncia que esses bandos gozam de apoio logístico, protecção e informação de inteligência da parte das tropas do Pentágono ilegalmente presentes no país, sendo seu objectivo criar uma situação de guerra na paz, desgastando as tropas sírias, que são alvo de ataques episódicos, e prolongar a desestabilização do país levantino.
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