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EUA aplicaram 17 medidas coercivas para impedir viagens a Cuba

O chefe da diplomacia cubana denunciou este sábado que Washington está a impedir o contacto entre famílias de ambos os países e a limitar os seus direitos.

Créditos / Xinhua

Bruno Rodríguez, ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, denunciou ontem que a Casa Branca aplicou 17 medidas coercivas, entre 2019 e 2020, com o objectivo de que cidadãos norte-americanos e cubanos residentes nos Estados Unidos se vejam impossibilitados de viajar para o país caribenho.

«É impossível imaginar como ao impedir o contacto entre famílias de ambos os países e restringir os seus direitos se ajuda o povo cubano», escreveu o diplomata na sua conta oficial de Twitter, em alusão à habitual retórica da administração dos EUA para justificar as suas agressões à maior ilha das Antilhas.

De acordo com o relatório mais recente do Ministério cubano dos Negócios Estrangeiros relativo aos danos causados pelo bloqueio imposto a Cuba pelos EUA, entre Abril de 2019 e Março de 2020, as leis, normas, regulamentos e decretos aprovados por Washington atingiram níveis de hostilidade sem precedentes, aprofundando o bloqueio, informa a TeleSur.

Entre a extensa lista de medidas coercivas, conta-se a proibição de voos dos EUA para todas as províncias da Ilha, a suspensão dos voos de companhias aéreas norte-americanas para nove aeroportos cubanos (medida que entrou em vigor a 10 de Dezembro de 2019), o cancelamento de voos charters (a partir de 10 de Janeiro deste ano) entre os EUA e Cuba, excepto para o Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, que ainda não retomou as operações devido à pandemia de Covid-19.

Segundo o informe das autoridades cubanas, a imposição destas medidas – que foram criticadas por vários congressistas, senadores e organizações dos EUA – equivale a uma redução de aproximadamente 420 mil passageiros, com os consequentes danos económicos para o país insular.

Em Outubro de 2019, quando foi anunciada a suspensão dos voos de companhias aéreas norte-americanas para nove aeroportos cubanos, Barbara Lee, congressista democrata pela Califórnia, foi uma das vozes que se opuseram à medida, tendo afirmado que se trata de mais um esforço do presidente norte-americano, Donald Trump, «para destruir qualquer relação entre os países», refere a Prensa Latina.

A mesma fonte indica que, em 2020, diversas organizações norte-americanas emitiram um comunicado conjunto de condenação às restrições impostas aos voos charters e a favor da aprovação de uma lei de liberdade de viagens.

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