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Estudantes defendem controlo de armas em campanha pelo país

O movimento surgido da «Marcha pelas Nossas Vidas», organizada a 24 de Março por sobreviventes do tiroteio numa escola de Parkland, Florida (EUA), vai andar pelo país em defesa do controlo de armas.

Emma González, da Escola Secundária Marjory Stoneman Douglas, Parkland, Florida, que teve um dos mais impressivos discursos na Marcha pelas Nossas Vidas, Washington D.C., 24 de Março de 2018.
Emma González, da Escola Secundária Marjory Stoneman Douglas, Parkland, Florida, que teve um dos mais impressivos discursos na Marcha pelas Nossas Vidas, Washington D.C., 24 de Março de 2018. CréditosFonte: Sevendays.nl, APN

O principal objectivo é promover o registo eleitoral de jovens, nomeadamente nos locais onde aconteceram tiroteios recentemente, e denunciar políticos e candidatos às eleições legislativas intercalares de Novembro que são financiados pelo lóbi do armamento e que têm bloqueado a regulação de acesso às armas.

A primeira acção em que o movimento vai participar será a «Marcha pela Paz» que, anualmente, os estudantes da Saint Sabina Academy, uma escola de Chicago, realizama 15 de Junho.

A 14 de Fevereiro, um antigo estudante matou 17 pessoas (14 estudantes e três trabalhadores) e feriu outras 17 com uma arma semi-automática AR-15, uma das mais populares nos EUA, numa escola de Parkland, Florida. As vigílias dos dias seguintes, com a participação de sobreviventes, ganharam dimensão nacional e culminaram com manifestações massivas na capital federal, Washington, D.C., e noutras cidades norte-americanas, a 24 de Março.

Pôr fim ao reino de terror do lóbi das armas

O movimento surgido posteriormente assumiu como objectivo tornar o controlo de armas num dos assuntos centrais das eleições intercalares de 6 de Novembro, em que estarão em jogo os lugares na Câmara dos Representantes, num terço do Senado e em várias câmaras legislativas e cargos executivos a nível estadual.

A «Marcha pelas Nossas Vidas» defende a obrigatoriedade de uma verificação de antecedentes exaustiva e universal para quem quer comprar armas. Propõe ainda dotar de meios a agência federal responsável por esse controlo e que seja financiado o estudo sobre a «epidemia das armas» nos EUA.

O movimento, em que participam estudantes de Parkland, exige ainda que sejam proibidos carregadores de armas de grande capacacidade e armas semi-automáticas. Entre 1994 e 2004 esteve em vigor uma moratória à venda de armas semi-automáticas, mas não foi renovada após fortes pressões do lóbi das armas, através da poderosa Associação Nacional de Armas (NRA, na sigla em inglês).

Um dos alvos da digressão nacional e pelo estado da Florida, que tem início dia 15, são precisamente as circunscrições eleitorais onde a NRA tem mais dinheiro investido na campanha eleitoral, através de candidatos que defendem a posse de armas sem restrições como uma liberdade individual fundamental.

No último mês, há registo de, pelo menos, cinco tiroteios com vítimas em escolas dos EUA, dois dos quais com vítimas mortais. A 18 de Maio, em Santa Fe, Texas, oito estudantes e duas professoras de uma escola secundária foram mortos num tiroteio, que deixou outros 13 feridos.

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