Na Cidade do México, onde se reuniu com artistas, activistas solidários e cubanos residentes no país americano, Alpidio Alonso, ministro cubano da Cultura, destacou os resultados de uma política que permite à Ilha estar repleta de escolas e instituições culturais.
Pese embora as grandes dificuldades decorrentes da imposição do bloqueio económico, comercial e financeiro, por parte dos EUA, «em Cuba não se fecharam escolas de arte ou instituições culturais, nem se suspenderam eventos», afirmou, citado pela Radio Florida.
No centro da política cultural da revolução está a democratização da cultura e do acesso aos serviços culturais, frisou o governante, que definiu a comunidade como a frente fundamental da cultura no país caribenho nos dias de hoje.
No encontro que decorreu esta terça-feira na Embaixada de Cuba no México, Alonso disse que uma das áreas mais importantes da campanha movida contra a Ilha é a da cultura, mas sublinhando que a esmagadora maioria dos artistas do país continua a trabalhar com as instituições e ao lado da revolução.
Mencionando os danos causados pelo bloqueio também noutros sectores, o ministro disse que essa política de cerco cria obstáculos no acesso a múltiplos recursos essenciais para manter a economia do país, de que são exemplo o combustível e as peças de substituição que permitem manter o sistema electro-energético a funcionar.
Além disso, o bloqueio também impede a obtenção de divisas para a compra de alimentos ou de materiais que se destinam à producção de medicamentos.
«Agora que o bloqueio se aprofunda de uma forma brutal e inédita, e que existe uma grande campanha visando desprestigiar a revolução, o México foi vertical e diáfano na sua expressão de amizade com Cuba», sublinhou.
Neste contexto, agradeceu as mostras de solidariedade permanente dos mexicanos com o povo da Ilha e a sua causa.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui