O crescimento do PIB é três vezes superior ao registado no primeiro semestre do ano passado (1,82%), mas inferior aos 7,05% e 6,77% verificados nas primeiras metades dos anos de 2018 e 2019, respectivamente.
Em 2019, a economia do país asiático cresceu 7,02% e as expectativas do governo eram de que, em 2020, o crescimento não fosse inferior a 6,5%, mas, com o aparecimento do coronavírus SARS-CoV-2, esse crescimento não foi além dos 2,91% – o mais baixo registado na última década.
Em todo o caso, foi uma das poucas economias a resistir à contracção nesse ano, no contexto do Sudeste Asiático e do mundo, segundo refere o Banco Mundial.
A indústria de manufactura e processamento continua a ser o motor da economia vietnamita, tendo registado uma taxa de crescimento de 11,42%, indica a Vietnam News Agency (VNA).
Em termos de estrutura económica, neste primeiro semestre o sector agroflorestal e das pescas representou 12,15%; o da indústria e construção, 37,61%; e o dos serviços, 41,13%.
O crescimento do PIB reflectiu os esforços do governo, bem como das empresas e dos cidadãos, a nível nacional, e daqueles que trabalham na linha da frente no combate à pandemia de Covid-19, refere a agência.
O director-geral do Departamento Geral de Estatísticas, Nguyen Thi Huong, destacou, a este propósito, que os surtos da quarta vaga de Covid- 19, que começou em Abril último, colocaram grandes desafios à gestão e à administração da economia, bem como à garantia de bem-estar social.
Num relatório publicado no final de Março, sobre a região Ásia Oriental – Pacífico, o Banco Mundial afirmou que as economias da região começavam a dar mostras de recuperação, depois do «choque económico severo» de 2020.
Notando que existe uma recuperação a três velocidades, destacou que só Vietname e China tinham seguido um caminho de recuperação em forma de V, com o regresso da produção a níveis anteriores aos da pandemia.
O Banco Mundial é um dos organismos que prognosticam um crescimento do PIB vietnamita entre 6% e 7% em 2021, graças à baixa incidência e controlo da pandemia, à capacidade do país para tirar vantagem da reactivação do comércio internacional e à do governo para apoiar as empresas.
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