|Cuba

Conselho Mundial da Paz rejeita bloqueio imposto pelos EUA a Cuba

A presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, denunciou o impacto do bloqueio norte-americano contra Cuba há mais de seis décadas e destacou o exemplo da ilha caribenha na luta pela soberania.

Créditos / TeleSur

«O bloqueio mata, é criminoso, é unilateral e deve acabar. Os Estados Unidos devem deixar Cuba viver em paz», destacou a activista brasileira ao intervir pelo canal russo do YouTube Europa para Cuba, durante a maratona mediática em solidariedade com o país das Antilhas.

Indicou que para os militantes que lutam pela paz no mundo é muito importante defender as garantias dos direitos de Cuba.

Assinalou que Cuba decidiu defender-se como país determinado a ser independente e senhor do seu destino, e que fez uma Revolução assente nos direitos e necessidades dos mais humildes e oprimidos.

«Rompeu com a domínio do colonialismo e do imperialismo norte-americano e conquistou a sua soberania, fruto da grande unidade do seu povo, que tenta construir uma sociedade justa, soberana, humanista, solidária e internacionalista no seu caminho de construção socialista», disse Gomes, citada pela Prensa Latina.

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Novas vozes juntam-se à maratona mediática contra o bloqueio a Cuba

Órgãos de comunicação, partidos políticos e outras organizações da América, Ásia e Europa confirmaram a participação na maratona mediática contra o bloqueio imposto à Ilha pelos EUA.

Cartaz em Cuba contra o bloqueio imposto ao país pelos EUA
Créditos / RT

A iniciativa, lançada a 23 de Janeiro último pelo canal Europa por Cuba, envolve dezenas de vozes dispostas a denunciar o cerco económico, comercial e financeiro imposto a Cuba, prevendo-se que a denúncia seja levada a efeito ininterruptamente, durante 24 horas, entre os dias 2 e 3 de Abril, nas redes sociais, na rádio, na televisão e na imprensa escrita.

«Estamos satisfeitos com a resposta à convocatória em muitos países, mas ainda faltam duas semanas, em que vamos juntar mais participantes», comentaram, em declarações à Prensa Latina, os coordenadores do canal e da maratona José Antonio Toledo, Haydeline Díaz e Patricia Pérez.

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O mundo disse outra vez «não» ao bloqueio

A Assembleia Geral da ONU aprovou, com o apoio de 184 dos seus estados-membros, a resolução que pede o fim do bloqueio a Cuba. A diplomacia cubana reclamou para o seu país o «direito de viver em paz».

A Assembleia Geral da ONU voltou a mostar uma oposição esmagadora ao cerco imposto pelos EUA a Cuba 
Créditos / Twitter

A resolução «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba» foi aprovada, esta quarta-feira, com 187 votos a favor. Apenas os EUA e Israel se opuseram ao levantamento do bloqueio. Registaram-se as abstenções da Colômbia, da Ucrânia e do Brasil.

É a 29.ª vez consecutiva, desde 1992, que a grande maioria dos estados-membros das Nações Unidas pede, na sua Assembleia Geral, o levantamento do cerco imposto por Washington à ilha caribenha há quase seis décadas.

Mais de 15 países e organizações internacionais, como o Movimento de Países Não Alinhados, o Grupo dos 77 mais China (G77+China) e a Comunidade das Caraíbas, pronunciaram-se contra o bloqueio e exigiram o fim da sua aplicação.

Diplomatas e altos representantes de vários países condenaram o recrudescimento da política hostil, bem como as medidas coercivas unilaterais impostas pela administração dos Estados Unidos a Cuba no contexto da pandemia de Covid-19, informa a Prensa Latina.

Foi precisamente por causa da crise sanitária que a apresentação do projecto de resolução não se pôde realizar na Assembleia Geral o ano passado e foi adiada para esta data.

Em Novembro de 2019, uma resolução de teor semelhante foi igualmente aprovada de forma esmagadora, então com 187 votos a favor, três contra (EUA, Israel e Brasil) e duas abstenções (Colômbia e Ucrânia).

«O bloqueio asfixia e mata, e deve acabar»

Bruno Rodríguez, ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, que classificou como uma grande vitória do povo da Ilha a votação registada na Assembleia Geral da ONU contra o bloqueio, afirmou, ao apresentar o projecto de resolução, que aquilo que Cuba pede «é que a deixem viver em paz», sublinhando que a política de cerco acabou por desacreditar e isolar os seus promotores.

«É inaceitável privar um povo inteiro do direito à paz, ao desenvolvimento, ao bem-estar e ao progresso humano», frisou Rodríguez, acrescentando: «Como o vírus que causa a Covid-19, o bloqueio asfixia e mata, e deve acabar.»

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Presidente de Cuba agradece a solidariedade do mundo contra o bloqueio

Díaz-Canel agradeceu a «onda de solidariedade» que, em 50 cidades, exigiu o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA à Ilha. Quarta-feira há concentração solidária em Lisboa.

Meia centena de cidades acolheram, este fim-de-semana, iniciativas solidárias com Cuba, que vão continuar nos próximos dias 
Créditos / @BrunoRguezP

Na sua conta oficial de Twitter, o chefe de Estado destacou, este domingo, a realização, ao longo do fim-de-semana, da IV Caravana Mundial de repúdio pela política aplicada há quase seis décadas e considerada pelas autoridades cubanas o principal obstáculo ao desenvolvimento do país caribenho.

As caravanas de automóveis e outras iniciativas promovidas a nível internacional, nas ruas e nas redes sociais, foram acompanhadas, em Cuba, por uma regata na província de Matanzas e uma caravana de motorizadas e ciclistas na de Holguín, com mensagens contra o cerco imposto ao país.

Lisboa acolhe, dia 23, uma concentração solidária com Cuba e o povo cubano / CPPC

Díaz-Canel agradeceu a solidariedade que chegou à Ilha «em milhares de vozes contra o bloqueio a partir de 50 cidades do mundo» e disse que em Matanzas e Holguín «mandaram um abraço de volta».

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, recorreu ao Twitter para assinalar que o mundo «acompanha o povo cubano na sua luta contra as políticas criminosas» e afirmar que a solidariedade dos povos irmãos estará com a Ilha no próximo dia 23 na Assembleia Geral das Nações Unidas, quando terá lugar a votação do relatório «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba».

Concentração em Lisboa, dia 23

De acordo com o Instituto Cubano de Amizade com os Povos, hoje, amanhã e quarta-feira, os grupos de solidariedade, amigos e pessoas de boa vontade em vários países têm agendadas acções para acompanhar a Ilha na sua exigência.

Em Portugal, para o dia da votação da resolução sobre o bloqueio, 23 de Junho, está marcada uma concentração em Lisboa, na Praça Luís de Camões, às 18h, em solidariedade com Cuba e o povo cubano. A iniciativa é promovida pela Associação de Amizade Portugal-Cuba, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, e pela CGTP-IN.

O bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba é considerado pelas autoridades da Ilha como o principal obstáculo ao desenvolvimento do país e uma «violação massiva dos direitos humanos de todos um povo».

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Na sua intervenção, o diplomata cubano fez questão de agradecer a solidariedade internacional, as múltiplas acções organizadas em diferentes latitudes para exigir o fim do bloqueio imposto à Ilha pelos Estados Unidos.

Bruno Rodríguez explicou também de forma detalhada os danos e prejuízos causados pelo cerco, tendo informado que, nas quase seis décadas de aplicação desta política, os prejuízos ascendem a 147 853 000 000 de dólares, refere a Prensa Latina.

«Os danos humanos, os sofrimentos e as carências provocados às famílias cubanas são incalculáveis», denunciou.

Disse ainda que o ex-presidente norte-americano Donald Trump aplicou durante o seu mandato 243 novas medidas e sanções contra a Ilha, tendo aproveitado de «forma oportunista» a pandemia de Covid-19 para elevar o bloqueio a «níveis extremos».

«Até à data, a administração de Joe Biden aplica na íntegra na mesma política», acrescentou.

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Neste sentido, indicaram que a condenação do bloqueio e a exigência do seu fim vão ter eco em canais de televisão, rádios, imprensa escrita, influencers e programas nas redes sociais, bem como em associações de solidariedade, partidos políticos e sindicatos.

«Todos os que aceitaram o convite para acompanhar Cuba nesta luta recebem o mesmo acolhimento, independentemente de serem organizações grandes ou pequenas, mais ou menos conhecidas», destacaram os promotores.

Uma adesão a crescer

Cadeias como Telesur, HispanTV, Al Mayadeen e Cubavisión Internacional, as agências noticiosas Prensa Latina e Sputnik, e a Radio del Sur, Radio Patagonia, Radio Rebelde e Radio Habana Cuba, entre outras, confirmaram o apoio à iniciativa.

Também deram apoio à maratona a Federação Sindical Mundial, a Rede Continental Latino-americana e Caribenha de Solidariedade com Cuba, associações de apoio à Ilha e de cubanos residentes no estrangeiro, bem como partidos comunistas de países como Argentina, Espanha, França, Israel, Itália, México e Rússia, entre outros.

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O bloqueio imposto a Cuba é «criminoso, ilegal e ilegítimo»

Realiza-se esta segunda-feira, às 18h, junto à Embaixada de Cuba em Portugal, um acto público de solidariedade com o país caribenho e o seu povo, para reafirmar a exigência do fim do bloqueio.

A Assembleia Geral das Nações Unidas tem votado de forma esmagadora contra o bloqueio imposto pelos EUA contra Cuba
A Assembleia Geral das Nações Unidas tem votado de forma esmagadora contra o bloqueio imposto pelos EUA a Cuba Créditos / Celag

Sob o lema «Fim ao bloqueio dos EUA! Cuba vencerá!», a iniciativa tem lugar na Rua Pero da Covilhã, em Lisboa, e visa também reclamar às autoridades portuguesas «uma acção determinada» em prol da soberania e do direito do povo cubano ao desenvolvimento.

Deste modo, as organizações promotoras e todos aqueles que se associarem ao evento irão demonstrar mais uma vez que «Cuba e o seu povo não estão sós» – destaca o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) na nota de divulgação do acto solidário.

«O bloqueio económico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos da América é criminoso, ilegal e ilegítimo», sublinha o texto, lembrando que o cerco, imposto há mais de 60 anos e por diversas vezes agravado, «procura atingir directamente as condições de vida do povo cubano e direitos tão fundamentais como a saúde, a alimentação ou o desenvolvimento».

Só entre Abril e Dezembro do ano passado – precisa a nota publicada na página de Facebook do CPPC –, o bloqueio provocou prejuízos superiores a 3,5 mil milhões de dólares à economia cubana, tendo ainda, no contexto da pandemia, dificultado o acesso do povo cubano a medicamentos e equipamentos médicos.

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Vice-presidente da AR condena bloqueio a Cuba

António Filipe, um dos vice-presidentes da Assembleia da República, condenou o bloqueio económico, comercial e financeiro dos EUA contra Cuba, que tem sido intensificado apesar da Covid-19.

António Filipe, deputado do PCP e um dos vice-presidentes da AR 
Créditos / Prensa Latina

Numa entrevista concedida ao jornalista Frank González, da Prensa Latina, António Filipe disse que, num momento em que «todos deviam estar unidos no combate à pandemia», Washington intensificou as medidas coercivas unilaterais contra a Ilha e «prejudicou muito gravemente o esforço comum que é preciso realizar sobre este assunto».

O jurista e professor universitário de 58 anos, deputado eleito pelo Partido Comunista Português (PCP) desde 1989, enalteceu a ajuda internacional prestada pelo país caribenho durante a emergência sanitária, algo que, disse, não só mostrou ao mundo a medicina cubana, mas também o trabalho solidário de Cuba para com muitos países.

«Ao nível dos profissionais da saúde, vimos que há situações de calamidade em países que necessitam de apoio médico e Cuba está na primeira linha, não apenas em países subdesenvolvidos, mas também em países europeus, como é o caso de Itália», referiu.

«O esforço de Cuba para combater a pandemia de Covid-19 com o desenvolvimento de vacinas próprias deve ser valorizado e não ser condenado ao ostracismo», disse António Filipe ao referir-se ao recrudescimento do acosso ao país antilhano por parte dos últimos governos norte-americanos.

«O esforço de Cuba para combater a pandemia de Covid-19 com o desenvolvimento de vacinas próprias deve ser valorizado e não ser condenado ao ostracismo»

Na conversa que manteve com a agência cubana na Assembleia da República, o deputado, que preside ao Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Cuba, afirmou que a agressividade do imperialismo com todos os países não alinhados com o seu domínio é imensa, e reclamou da União Europeia (UE) uma maior desvinculação relativamente à política dos Estados Unidos.

Recordou que os países-membros da UE votam contra o bloqueio na Assembleia Geral das Nações Unidas e que empresas europeias mantêm relações económicas e comerciais com Cuba.

No entanto, insistiu, a UE deve ter uma maior autonomia política relativamente aos interesses norte-americanos na América Latina, o que favoreceria «um melhor desenvolvimento das relações de amizade e cooperação» com essa região.

No que respeita aos laços entre Portugal e Cuba, disse que o país europeu manteve uma política de abertura e cooperação em relação à Ilha, à margem de divergências políticas, e destacou como «um passo importante» a visita realizada a Havana pelo Presidente da República em 2017.

«É sempre um grande prazer poder falar para Cuba e dizer-lhe que não está sozinha aqui, em Portugal»

Sublinhou, além disso, o bom estado das relações entre os parlamentos dos dois países, o que reflecte a relação de amizade existente entre os diferentes partidos políticos portugueses e Cuba, não apenas do PCP, apesar da diversidade de opiniões sobre o país caribenho e a sua vida política.

António Filipe enviou «um forte abraço de solidariedade e amizade para Cuba», que, no meio de «um cruel bloqueio», continua a ser uma grande referência para os progressistas de todo o planeta, que aspiram a um mundo mais justo e fraterno.

«É sempre um grande prazer poder falar para Cuba e dizer-lhe que não está sozinha aqui, em Portugal, onde tem amigos que farão todo o possível para continuar a lutar contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos», frisou.

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O bloqueio, denunciam as organizações promotoras, é um instrumento que os EUA utilizam na sua política de imposição de uma "mudança de regime" em Cuba».

Essa política, «ilegal à luz do direito internacional», passa igualmente pela sistemática ingerência e campanha de desinformação, por tentativas de desestabilização, de impedir a acção das brigadas médicas internacionais cubanas ou de limitar a solidariedade internacional a Cuba, explica a nota.

«O bloqueio é uma forma particularmente cruel de agressão a que urge pôr cobro», defendem os promotores da iniciativa solidária que amanhã se realiza em Lisboa.

Nesse sentido, lembram que essa «justa exigência» tem vindo a ser afirmada há três décadas pela grande maioria dos países em sucessivas votações na Assembleia Geral das Nações Unidas. Na mais recente, este ano, 184 países votaram a favor do levantamento do bloqueio, EUA e Israel votaram contra e apenas três países se abstiveram.

«Cuba, sempre solidária, necessita da nossa solidariedade», afirmam os promotores, que, por isso, clamam: «Não faltaremos!»

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Sobre a programação, Toledo, Pérez e Díaz adiantaram que a Europa por Cuba irá transmitir conteúdos durante 24 horas pelo seu canal de YouTube, contando com vários convidados que vão explicar o que é o bloqueio, como se aplica há mais de seis décadas e quais são as suas consequências.

«Durante a maratona de 2 e 3 de Abril, faremos ligações a meios participantes, exibiremos vídeos e daremos informações sobre a agressiva política norte-americana», disseram.

Em declarações à Prensa Latina no final de Janeiro, José Antonio Toledo e Patricia Pérez explicaram que a iniciativa tem como objectivos contribuir para o conhecimento do bloqueio norte-americano e do seu impacto, e também dar mais um passo em direcção à unidade de acção daqueles que se posicionam contra o bloqueio em todo o mundo.

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Alertou que ao longo de 60 anos a Ilha teve de enfrentar os Estados Unidos, «a potência mais cruel e perversa, e o seu governo fora da lei», que continua a tentar sufocar a população cubana, para que o desespero leve o povo a rebelar-se contra as autoridades revolucionárias.

«É a sua maneira de tentar fazer com que Cuba se curve perante os desígnios egoístas de dominação hegemónica. É a mesma coisa que o imperialismo norte-americano tenta fazer em todo o mundo», enfatizou.

A dirigente latino-americana afirmou que esta política norte-americana se mantém apesar das resoluções aprovadas pelas Nações Unidas há 29 anos com o apoio da maioria dos países do mundo.

«O carácter extraterritorial das medidas do bloqueio permite a Washington sancionar empresas, bancos e instituições que negociam com Cuba e levá-los perante tribunais norte-americanos. Qual é o objectivo? Vergar e derrotar a Revolução Cubana», denunciou.

Mais educação, mais saúde, mais internacionalismo

Comentou que este bloqueio, o mais longo e cruel da história moderna, foi acompanhado pela invasão mercenária da Baía dos Porcos, além de anos de ataques, sabotagem e guerra mediática. «No entanto, a resposta de Cuba foi mais educação, mais saúde, mais revolução, mais internacionalismo», frisou.

Gomes destacou que a crueldade da política norte-americana foi exposta nos últimos anos, quando, no meio da crise associada à pandemia de Covid-19, proibiu a venda de medicamentos e alimentos a Cuba.

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O mundo disse outra vez «não» ao bloqueio

A Assembleia Geral da ONU aprovou, com o apoio de 184 dos seus estados-membros, a resolução que pede o fim do bloqueio a Cuba. A diplomacia cubana reclamou para o seu país o «direito de viver em paz».

A Assembleia Geral da ONU voltou a mostar uma oposição esmagadora ao cerco imposto pelos EUA a Cuba 
Créditos / Twitter

A resolução «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba» foi aprovada, esta quarta-feira, com 187 votos a favor. Apenas os EUA e Israel se opuseram ao levantamento do bloqueio. Registaram-se as abstenções da Colômbia, da Ucrânia e do Brasil.

É a 29.ª vez consecutiva, desde 1992, que a grande maioria dos estados-membros das Nações Unidas pede, na sua Assembleia Geral, o levantamento do cerco imposto por Washington à ilha caribenha há quase seis décadas.

Mais de 15 países e organizações internacionais, como o Movimento de Países Não Alinhados, o Grupo dos 77 mais China (G77+China) e a Comunidade das Caraíbas, pronunciaram-se contra o bloqueio e exigiram o fim da sua aplicação.

Diplomatas e altos representantes de vários países condenaram o recrudescimento da política hostil, bem como as medidas coercivas unilaterais impostas pela administração dos Estados Unidos a Cuba no contexto da pandemia de Covid-19, informa a Prensa Latina.

Foi precisamente por causa da crise sanitária que a apresentação do projecto de resolução não se pôde realizar na Assembleia Geral o ano passado e foi adiada para esta data.

Em Novembro de 2019, uma resolução de teor semelhante foi igualmente aprovada de forma esmagadora, então com 187 votos a favor, três contra (EUA, Israel e Brasil) e duas abstenções (Colômbia e Ucrânia).

«O bloqueio asfixia e mata, e deve acabar»

Bruno Rodríguez, ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, que classificou como uma grande vitória do povo da Ilha a votação registada na Assembleia Geral da ONU contra o bloqueio, afirmou, ao apresentar o projecto de resolução, que aquilo que Cuba pede «é que a deixem viver em paz», sublinhando que a política de cerco acabou por desacreditar e isolar os seus promotores.

«É inaceitável privar um povo inteiro do direito à paz, ao desenvolvimento, ao bem-estar e ao progresso humano», frisou Rodríguez, acrescentando: «Como o vírus que causa a Covid-19, o bloqueio asfixia e mata, e deve acabar.»

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Presidente de Cuba agradece a solidariedade do mundo contra o bloqueio

Díaz-Canel agradeceu a «onda de solidariedade» que, em 50 cidades, exigiu o fim do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA à Ilha. Quarta-feira há concentração solidária em Lisboa.

Meia centena de cidades acolheram, este fim-de-semana, iniciativas solidárias com Cuba, que vão continuar nos próximos dias 
Créditos / @BrunoRguezP

Na sua conta oficial de Twitter, o chefe de Estado destacou, este domingo, a realização, ao longo do fim-de-semana, da IV Caravana Mundial de repúdio pela política aplicada há quase seis décadas e considerada pelas autoridades cubanas o principal obstáculo ao desenvolvimento do país caribenho.

As caravanas de automóveis e outras iniciativas promovidas a nível internacional, nas ruas e nas redes sociais, foram acompanhadas, em Cuba, por uma regata na província de Matanzas e uma caravana de motorizadas e ciclistas na de Holguín, com mensagens contra o cerco imposto ao país.

Lisboa acolhe, dia 23, uma concentração solidária com Cuba e o povo cubano / CPPC

Díaz-Canel agradeceu a solidariedade que chegou à Ilha «em milhares de vozes contra o bloqueio a partir de 50 cidades do mundo» e disse que em Matanzas e Holguín «mandaram um abraço de volta».

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bruno Rodríguez, recorreu ao Twitter para assinalar que o mundo «acompanha o povo cubano na sua luta contra as políticas criminosas» e afirmar que a solidariedade dos povos irmãos estará com a Ilha no próximo dia 23 na Assembleia Geral das Nações Unidas, quando terá lugar a votação do relatório «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América a Cuba».

Concentração em Lisboa, dia 23

De acordo com o Instituto Cubano de Amizade com os Povos, hoje, amanhã e quarta-feira, os grupos de solidariedade, amigos e pessoas de boa vontade em vários países têm agendadas acções para acompanhar a Ilha na sua exigência.

Em Portugal, para o dia da votação da resolução sobre o bloqueio, 23 de Junho, está marcada uma concentração em Lisboa, na Praça Luís de Camões, às 18h, em solidariedade com Cuba e o povo cubano. A iniciativa é promovida pela Associação de Amizade Portugal-Cuba, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, e pela CGTP-IN.

O bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba é considerado pelas autoridades da Ilha como o principal obstáculo ao desenvolvimento do país e uma «violação massiva dos direitos humanos de todos um povo».

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«Os danos humanos, os sofrimentos e as carências provocados às famílias cubanas são incalculáveis», denunciou.

Disse ainda que o ex-presidente norte-americano Donald Trump aplicou durante o seu mandato 243 novas medidas e sanções contra a Ilha, tendo aproveitado de «forma oportunista» a pandemia de Covid-19 para elevar o bloqueio a «níveis extremos».

«Até à data, a administração de Joe Biden aplica na íntegra na mesma política», acrescentou.

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Referiu que, enquanto o mundo procurava soluções, quando a cooperação e a solidariedade entre povos e nações eram mais necessárias, os Estados Unidos, de forma egoísta, endureceram as sanções contra a Ilha e proibiram a venda de material médico, de protecção sanitária e matérias-primas para a produção de medicamentos.

«A resposta de Cuba a esta situação foi trabalhar com determinação, sagacidade, inteligência e soberania para descobrir quatro vacinas contra a Covid-19», destacou.

Socorro Gomes ressaltou o modo como, neste período de dificuldades para toda a humanidade, o país caribenho enviou as suas brigadas de profissionais de saúde para todo o mundo, ajudando vários países.

«Por outras palavras, Cuba responde com humanismo, com solidariedade, com cooperação», enquanto o governo dos Estados Unidos a ataca, disse.

A presidente do Conselho Mundial da Paz afirmou ainda que Cuba, com o seu exemplo, conquistou o apoio dos movimentos de solidariedade, bem como o respeito e a admiração de todos os povos do mundo.

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