Numa entrevista à CNN, ao estilo lunático que o caracteriza, Milei usou das ofensas para caracterizar o presidente colombiano, Gustavo Petro. Os termos «assassino» ou «terrorista» foram usados e assim a falta de respeito assumiu forma.
Naturalmente que um dia teria que haver consequência para as acções de Miliei, já que enquanto presidente de um país, o estilo destrutivo tem outras implicações além do soundbyte de campanha.
Ao ver a forma como o presidente argentino falou do seu homólogo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros colombinao publicou um comunicado em que anunciava a expulsão de diplomatas da embaixada da Argentina na Colômbia.
Para já ainda não se sabe o alcance da expulsão, mas a forma assertiva com que as autoridades colombianas anunciaram a intenção, pode dar a entender que até o embaixador argentino levará guia de marcha para voltar ao seu país. Significa isto um forte corte das relações diplomáticas.
Talvez consciente do erro e das consequências que daí advêm, o Manuel Adorni, porta-voz de Milei, procurou sanar a situação ao dizer que as relações entre os dois países e os seus superiores interesses estão acima de uma má relação entre dois chefes de Estado.
A questão é que Milei está empenhado em criar inimigos pelo mundo fora, em particular na América Latina, não sendo este tipo de insultos algo inédito. Já não tendo relações com a Venezuela e Cuba, o presidente argentino tem procurado hostilizar o Brasil e o Chile, país com quem partilha fronteira.
Miliei enquanto fantoche dos EUA na América Latina está a cumprir o seu papel ao procurar desestabilizar a região, a questão é que ao colocar em prática as directrizes vindas de Washington está a semear inimigos dentro e fora do seu país.
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