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|Palestina

Chumbada lei que impedia reunificação das famílias na Palestina

Uma contestada lei israelita, que proibia a reunificação de famílias palestinianas em Israel e nos territórios ocupados, não foi aprovada numa votação no parlamento israelita, pela primeira vez desde 2003. 

Créditos / Prensa Latina

O empate a 59 votos no Knesset (parlamento israelita) sobre a lei conhecida como Lei da Cidadania, que se aplica apenas aos palestinianos, levou à derrota da mesma. A ironia desta votação residiu no facto de o partido de oposição Likud, de direita, que apoia a lei há duas décadas, ter votado contra, enquanto vários membros árabes do Knesset, que fazem parte do actual governo de coligação israelense, votaram a favor ou se abstiveram, após um acordo de compromisso alcançado com os principais parceiros da coligação, que introduziu pequenas modificações na lei.

Comemorando a queda da lei, que proibiu milhares de famílias palestinianas de se reunirem, Ayman Odeh, chefe da Lista Conjunta que inclui três partidos árabes e que votou contra a lei, escreveu na sua página de Facebook: «Parabéns pela derrota da Lei da Cidadania pela primeira vez desde sua adopção. Parabéns! Parabéns.» 

O eleito criticou os membros da Lista Árabe Unida, que são membros do governo de coligação israelita, por votarem a favor da lei ou se absterem, afirmando que estes «preferiram a unificação do governo do que das famílias». Odeh, no entanto, disse que apesar da alegria, «ainda estamos no início da estrada. Eles ainda estão a conspirar», referindo-se ao governo israelita, que continua em busca de formas de derrubar a votação.

Mansour Abbas, chefe da Lista Árabe Unida, explicou que votou a favor da lei para manter o governo de coligação unido. Dois dos quatro membros do Knesset do seu partido abstiveram-se. Membros árabes de outros partidos israelitas no governo de coligação também votaram a favor da lei.

Aquando da sua criação, Israel alegou que a lei se relacionava com razões de segurança, mas outros defendiam que esta foi criada por motivos racistas para evitar que palestinianos da Cisjordânia ou de Gaza se tornem cidadãos israelitas, quando se casam com palestinianos ou judeus israelitas, de forma a manter uma maioria judaica em Israel.

Espera-se que a lei termine esta noite, o que significa que milhares de palestinianos que solicitaram a reunificação familiar e estão à espera há duas décadas, podem agora ver o seu pedido aceite.

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