Na sua conta de Twitter, o presidente do ICAP, Fernando González, afirmou que a Ilha e Porto Rico «são de um pássaro as duas asas, recebem flores ou balas sobre o mesmo coração».
Ontem, o ICAP já tinha condenado publicamente as campanhas de perseguição e acosso por partes de agentes do FBI contra membros do Comité de Solidariedade com Cuba em Porto Rico e a Brigada Juan Rius Rivera, que foram alvo de investigações e acções intimidatórias, e receberam chamadas telefónicas a questioná-los sobre as suas actividades solidárias com Cuba.
Em comunicado, o ICAP destacou a necessidade de «denunciar esta agressão, que viola os elementos mais humanos [e] que é também uma acção contra a Revolução cubana», bem como de «desmascarar as verdadeiras intenções desta nova e agressiva campanha».
Também lançou um apelo à comunidade internacional para que apoie a Brigada Juan Ruis Rivera, que, ao longo de mais de três décadas, visitou Cuba para manifestar a solidariedade dos porto-riquenhos com o povo da Ilha, condenar o cerco económico, financeiro e comercial imposto por Washington, assim como reafirmar os laços entre os dois países.
Numa declaração emitida dia 23, a Red Continental Latinoamericana y Caribeña de Solidaridad con Cuba y las Causas Justas também se solidarizou com a brigada porto-riquenha e exigiu à administração de Joe Biden que trave «esta violação à liberdade do povo borinqueño a expressar a sua solidariedade e amizade com o povo e a Pátria de José Martí».
Tanto o ICAP como a Red Continental Latinoamericana denunciaram ainda o facto de Porto Rico se manter submetida ao jugo do colonialismo (há mais de um século), com o «disfarce» do estatuto de Estado Livre Associado.
Em declarações à Prensa Latina, a presidente do Comité de Solidariedade com Cuba em Porto Rico, Milagros Rivera, disse que os agentes do Departamento Federal de Investigação dos EUA (FBI) se dirigiram às residências de vários membros da brigada, com o propósito de os interrogar de modo informal.
Tendo em conta a atitude dos membros de uma organização que no espaço de 30 anos fez frente ao bloqueio, os agentes do FBI procuraram conhecer detalhes da visita mais recente que realizaram a Cuba, em Julho – a primeira depois de dois anos de interregno por causa da pandemia de Covid-19.
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