Luis Enrique Pérez, que lidera o grupo de médicos do país caribenho a prestar serviço na Calábria, sublinhou em declarações à agência Prensa Latina que a meia centena de especialistas, a que se juntaram outros 120 a 4 de Agosto último, estão a escrever «uma nova página da colaboração» com Itália no sector da Saúde.
«Pelo seu profissionalismo, humildade e capacidade de enfrentar qualquer dificuldade para cumprir a tarefa encomendada, os membros desta brigada de saúde tornaram-se merecedores, durante este ano de intenso trabalho, do respeito e do agradecimento do povo, assim como do governo calabrês», frisou.
Há um mês, no passado dia 26 de Novembro, durante uma sessão de homenagem ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, por ocasião do sétimo aniversário do seu falecimento, as autoridades políticas e sanitárias da Calábria reconheceram o trabalho realizado pelos especialistas cubanos na área da Saúde, refere a agência.
Roberto Occhiuto, presidente da Calábria, e Mirta Granda Averhoff, embaixadora de Cuba em Itália, destacaram então o desempenho da brigada cubana nos hospitais de Polistena, Gioia Tauro, Locri e Melito Porto di Salvo, que teve como resultado uma melhoria nos indicadores de saúde nesta região do Sul de Itália.
Os 120 médicos cubanos que acabaram de chegar a Itália juntam-se aos 51 especialistas que, desde o final do ano passado, contribuem para melhorar os cuidados médicos na região da Calábria. Segundo refere Il Quotidiano del Sud, à sua chegada, na sexta-feira à noite, ao aeroporto calabrês de Lamezia Terme, os médicos do país caribenho foram recebidos pelo presidente da região, Roberto Occhiuto, que lhes agradeceu por estarem ali. «Nos últimos meses, os vossos colegas que chegaram à Calábria em Dezembro último deram um contributo fundamental à nossa região, para manter abertos os hospitais e dar respostas aos pacientes», disse Occhiuto. Roberto Occhiuto, presidente da Calábria, anunciou a contratação de quase 500 médicos cubanos, que vão chegar à região italiana a partir de Setembro, tendo em conta a falta de pessoal médico. Occhiuto afirmou esta quarta-feira, em declarações divulgadas nas redes sociais e na imprensa, que «dezenas de médicos cubanos estão preparados para aterrar na Calábria a partir de Setembro». Os profissionais do país caribenho vão realizar trabalho de apoio nos vários hospitais da região do Sul de Itália, tendo em conta os problemas que enfrentam há meses devido à falta de pessoal, afirmou o presidente regional, sublinhando que «a escola cubana de medicina está entre as melhores». Segundo explicou, na região existem recursos para contratar e foram realizados vários concursos, mas as vagas continuaram por preencher, refere a Prensa Latina. Neste sentido, começou a negociar com Cuba e a assinatura do acordo com a Embaixada em Itália foi agora concretizada. «Vão-nos fornecer 497 médicos, que vão prestar serviço nas nossas salas de atendimento hospitalar. Começamos em Setembro com umas dezenas de médicos, que vão integrar o nosso sistema de saúde», disse. O governo de Cuba enviou 53 médicos e enfermeiros para a Lombardia, uma das regiões italianas mais afectadas pelo surto de Covid-19, para ajudar a combater a epidemia. Em resposta ao alerta deixado na quinta-feira pelo director do Departamento de Medicina do Hospital Papa Giovanni XXIII, Stefano Fagiuoli, de que precisavam «desesperadamente» de médicos e enfermeiros, mas também de aparelhos de ventilação e equipamentos de protecção individual, uma equipa de profissionais de saúde cubanos chegou este sábado ao Norte de Itália. A Prensa Latina informa que esta equipa é altamente especializada no combate de epidemias, como o ébola, e vai trabalhar juntamente com médicos chineses no novo hospital de campanha da cidade de Bérgamo. De acordo com o Ministério de Saúde Pública de Cuba, a ilha está a prestar apoio médico a 37 países afectados pela Covid-19. Esta semana chegaram equipas de profissionais cubanos à Venezuela, Nicarágua, Suriname e Espanha (Granada). Apesar do radical bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, há cerca de 60 países que beneficiam da solidariedade das brigadas de saúde cubanas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Occhiuto afirmou que, por norma, o seu executivo tem de enfrentar diversas emergências na área da Saúde mas sem contar com os meios humanos para tal, pelo que existe o risco de salas e hospitais inteiros serem encerrados. «Para evitar que isto aconteça, preciso de ter toda a caixa de ferramentas à minha disposição», disse. Daí a negociação com Cuba. A negociação foi levada a cabo nos últimos meses com total discrição porque, entretanto, outras instituições públicas e privadas exploravam com persistência o mesmo caminho», referiu. «Há meses que mantenho um diálogo proveitoso com o governo cubano», afirmou Roberto Occhiuto, recordando que os médicos do país caribenho «já ajudaram Itália, na Lombardia e no Piemonte, nos meses mais duros da pandemia» de Covid-19. Expressando satisfação com a assinatura do «importante acordo», o presidente regional classificou-o como uma «oportunidade» para a Calábria e «uma forma concreta de dar respostas imediatas às necessidades dos cidadãos, prestando serviços adequadamente e garantindo o funcionamento operacional das infra-estruturas de saúde em toda a região». Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. O presidente da Calábria, no Sul da Península Itálica, disse que, quando anunciou que iria contratar médicos cubanos, foi muito criticado. «Hoje, todos em Itália me querem imitar», acrescentou, durante as boas-vindas ao novo grupo de especialistas cubanos. «Há especialidades difíceis de encontrar, como emergência, ortopedia, cardiologia, e, entre os médicos cubanos que vieram agora, há especialistas nestas áreas», referiu o governante, que agradeceu ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, por ter ajudado a ultrapassar alguns problemas burocráticos, e à Universidade da Calábria, onde os médicos cubanos ficarão temporariamente alojados, de modo a fazerem um curso intensivo de italiano. Por seu lado, o reitor da universidade, Nicola Leone, também agradeceu aos recém-chegados, «como calabrês», tendo-lhes dito que apreciava o «seu espírito de sacrifício e a sua disponibilidade». «Interagi com os colegas que vos precederam e pude apreciar o entusiasmo e a vontade de participar numa missão importante», acrescentou Leone, durante a sessão de boas-vindas aos médicos, que nos próximos dias começam a trabalhar em centros de saúde de várias cidades calabresas, como Cosenza, Catanzaro, Crotone, Reggio e Vibo. O governo de Cuba enviou 53 médicos e enfermeiros para a Lombardia, uma das regiões italianas mais afectadas pelo surto de Covid-19, para ajudar a combater a epidemia. Em resposta ao alerta deixado na quinta-feira pelo director do Departamento de Medicina do Hospital Papa Giovanni XXIII, Stefano Fagiuoli, de que precisavam «desesperadamente» de médicos e enfermeiros, mas também de aparelhos de ventilação e equipamentos de protecção individual, uma equipa de profissionais de saúde cubanos chegou este sábado ao Norte de Itália. A Prensa Latina informa que esta equipa é altamente especializada no combate de epidemias, como o ébola, e vai trabalhar juntamente com médicos chineses no novo hospital de campanha da cidade de Bérgamo. De acordo com o Ministério de Saúde Pública de Cuba, a ilha está a prestar apoio médico a 37 países afectados pela Covid-19. Esta semana chegaram equipas de profissionais cubanos à Venezuela, Nicarágua, Suriname e Espanha (Granada). Apesar do radical bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, há cerca de 60 países que beneficiam da solidariedade das brigadas de saúde cubanas. Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz. O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença. Em Agosto do ano passado, o presidente da região da Calábria já tinha firmado com a embaixadora cubana em Itália, Mirta Granda Averhoff, um acordo com vista a garantir a vinda de pessoal médico da Ilha para a região italiana. A 23 de Maio último, refere a Prensa Latina, os ministros da Saúde de Cuba e Itália, José Ángel Portal e Orazio Schillaci, respectivamente, assinaram um Memorando de Entendimento, em Genebra (Suíça), sobre a colaboração nos âmbitos da Saúde e das Ciências Médicas. Schillaci, que reconheceu os avanços de Cuba ao nível da Saúde e da investigação científica e biofarmacêutica, agradeceu então a ajuda que os médicos cubanos da Brigada Henry Reeve prestaram às regiões da Lombardia e do Piemonte, em 2020, durante o surto epidémico. 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Nos últimos meses, deram «um contributo fundamental para a nossa região, para manter abertos os hospitais e dar respostas aos pacientes», disse Occhiuto em Agosto, quando mais 120 médicos cubanos se juntaram ao primeiro contingente, tendo acrescentado que, quando anunciou que iria contratar médicos cubanos, «muitos me criticaram pela iniciativa, e hoje todos em Itália me querem imitar».
Há um ano, 51 médicos – 38 homens e 13 mulheres – chegaram à Calábria no âmbito de um acordo firmado entre as autoridades da região e as de Cuba. A brigada do país antilhano cobre nove especialidades e possui ampla experiência, uma vez que, na maior parte dos casos, os seus membros prestaram serviços em vários países.
Esta ajuda solidária no sector da Saúde em Itália, lembra a fonte, dá continuidade à que teve lugar em 2020 por brigadas do Contingente Médico Henry Reeve nas cidades de Crema (Lombardia) e Turim, no Norte do país, durante a pandemia de Covid-19.
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