Dilma Rousseff revelou, esta terça-feira, que o NBD irá destinar mais de mil milhões de euros (cerca de 5,7 mil milhões de reais) à reconstrução do estado do Rio Grande do Sul, como resposta aos danos causados por temporais e inundações.
A ex-presidente brasileira classificou a situação no estado gaúcho como uma «verdadeira calamidade pública» e destacou a importância do apoio «neste momento difícil», que será destinado a diversas áreas vitais, indica o portal da TV Brics.
A verba será repartida por projectos de infra-estruturas, protecção ambiental, agricultura e mobilidade urbana; uma parte significativa da ajuda será dirigida à prevenção de desastres, bem como a pequenas e médias empresas, e obras de saneamento básico em municípios atingidos pelas cheias, desde o final de Abril.
Segundo refere o Brasil de Fato, a presidente do NBD conversou com o presidente brasileiro, Lula da Silva, e com o governador do Rio Grande do Sul para acertar os detalhes da entrega do montante anunciado.
«Quero reiterar minha solidariedade aos gaúchos e aos governos federal e estadual. O Banco dos BRICS tem um compromisso e vai atuar na reconstrução e na recuperação da infraestrutura do estado. Queremos ajudar as pessoas a reconstruir suas vidas», disse Rousseff num vídeo divulgado na sua conta de Twitter (X).
Na sede do NBD, em Xangai (China), Dilma Rousseff anunciou que a instituição multilateral vai destinar recursos sem burocracias ao Rio Grande do Sul por acção directa e em parceria com outras instituições financeiras brasileiras, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
«Tenho certeza que pela força do povo gaúcho, a solidariedade do povo brasileiro e da comunidade internacional essa crise será superada. E devemos tomar todas as medidas para que ela não mais se repita. Um forte abraço. E fiquem firmes e amparados pela esperança e a solidariedade. Estamos juntos», afirmou Dilma Rousseff no final de uma declaração em que detalhou as parcerias e o destino das verbas.
O Novo Banco de Desenvolvimento foi fundado em 2015 por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Actualmente, conta também com a participação de Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Egipto.
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