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«Baixar as armas, subir os salários» – manifestação em Pisa a caminho de Génova

Contra a guerra e o envio de armas para a Ucrânia, a USB agendou uma mobilização para dia 18 junto ao aeroporto de Pisa, a aquecer os motores para a manifestação nacional em Génova, uma semana depois.

Créditos / farodiroma.it

Em comunicado, a Unione Sindacale di Base (USB) apela à adesão de associações, organizações e partidos políticos, e pede às pessoas que venham para as ruas manifestar-se com o lema «Baixar as armas, subir os salários», no próximo dia 18, nas imediações do aeroporto de Pisa.

Não é a primeira vez que a estrutura sindical se mobiliza contra as instalações militares na cidade toscana, nem é a primeira vez que denuncia a guerra na Ucrânia e o profundo envolvimento de Itália, para prejuízo dos trabalhadores.

A mobilização do próximo sábado serve para aquecer os motores para a manifestação nacional convocada para Génova, no dia 25 deste mês, na sequência do apelo lançado pelo Colectivo Autónomo dos Trabalhadores Portuários (CALP) da capital da Ligúria.

Este colectivo, que tem tido um papel activo na denúncia da guerra no Porto de Génova, organizou uma assembleia no final de Janeiro, na qual se desenhou o perfil nacional da mobilização a realizar, com a participação de representantes de cidades como Pádua, Turim, Cagliari, Florença, entre outras, refere o portal contropiano.org.

«É hora de dizer basta»

Num comunicado emitido dia 30 de Janeiro, o CALP diz que os motivos de fundo da guerra se encontram num «sistema de acumulação capitalista em crise profunda» e que «é hora de dizer basta». É hora de dizer «basta» aos «inimigos» de classe em Itália, que são representados pelo governo de Meloni – que dá continuidade ao de Draghi e às forças políticas que o sustentavam.

Organizações, partidos, sindicatos estão a aderir, como é o caso da USB, que denuncia, no seu portal, a «escalada do conflito, também verificável pelo envio de novas ajudas militares», bem como «o progressivo agravamento das condições de vida de camadas cada vez mais amplas da população, como consequência directa do envolvimento político-militar» de Itália no conflito.

Neste sentido, volta a exigir – primeiro em Pisa e depois em Génova – que se «baixem as armas e subam os salários», tal como o fez na greve geral de 2 de Dezembro de 2022 e na manifestação nacional, em Roma, no dia seguinte.

A Confederação Toscana da USB, que classifica a manifestação nacional de dia 25 de Fevereiro como «importantíssima», explica que, no próximo sábado, em Pisa, os manifestantes se vão dirigir até ao Aeroporto Galileu Galilei, desfilando em seguida para o aeroporto militar, «do qual partem voos carregados de armas para a guerra».

Em seu entender, não há vontade no governo ou no Parlamento para acabar com a «espiral bélica» e, por isso, têm de ser os trabalhadores, quem sofre as consequências materiais da guerra e quem se bate sempre contra os horrores bélicos a vir para as ruas – para exigir o fim da guerra e o fim dos envios de armas que a alimentam.

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