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|Cuba

Autoridades cubanas classificam como «intervencionista» resolução aprovada no PE

O ministro cubano dos Negócios Estrangeiros reafirmou esta quinta-feira o repúdio pela resolução aprovada no PE em torno dos «direitos humanos» na Ilha, qualificando-a como «espúria» e «intervencionista».

A Assembleia Geral das Nações Unidas tem votado de forma esmagadora contra o bloqueio imposto pelos EUA contra Cuba
Alguns deputados ao PE lamentaram a inclusão de um «debate estéril» na sessão plenária e que este se tenha centrado noutras questões que não a do levantamento do bloqueio imposto por Washington à Ilha Créditos / Celag

Na sua conta oficial de Twitter, Bruno Rodríguez afirmou que o país caribenho «vai continuar a construção de uma sociedade socialista mais justa e democrática face à retórica de representantes ligados à subversão dos Estados Unidos».

O chefe da diplomacia cubana referia-se ao texto aprovado esta quinta-feira no Parlamento Europeu (PE), por iniciativa de deputados dos grupos Partido Popular Europeu, Conservadores e Reformistas, e Renovadores (Renew), com o claro propósito de atacar Cuba, usando o tema dos «direitos humanos» e os grupos de subversão apoiados pelos EUA, como o chamado movimento de San Isidro.

A resolução foi aprovada com 386 votos a favor, 236 contra e 59 abstenções, depois de intenso debate com deputados que condenaram a iniciativa da direita e extrema-direita no PE – espanhola e dos países do Leste europeu, sobretudo – por considerarem que o seu principal objectivo era atacar o Acordo de Diálogo Político e Cooperação entre Cuba e a União Europeia (UE).

Na quarta-feira, o Grupo de Amizade e Solidariedade com o Povo de Cuba no PE emitiu um comunicado em que lamenta a inclusão, na sessão plenária, de «um debate estéril» sobre a situação política e os direitos humanos na maior das ilhas Antilhas.

De igual forma, o texto lamenta que o debate com o alto representante da UE para os Assuntos Externos, Josep Borrell, se tenha centrado noutras questões que não a do levantamento do bloqueio imposto por Washington ao país caribenho e o impacto negativo dessa política na vida dos cubanos.

Ainda na quinta-feira, a Comissão de Relações Externas da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba rejeitou a resolução referida, tendo apontado, numa declaração publicada no portal do Parlamento cubano, que a adopção desse texto retira credibilidade à instituição do chamado velho continente e reflecte os dois pesos e duas medidas na sua forma de actuar em relação ao país caribenho.

Não existe intenção alguma de cooperar ou dialogar, refere o texto citado pela Prensa Latina, acrescentando que essa forma de agir é «desrespeitosa», uma vez que Cuba é um Estado livre, independente e soberano.

Condenando de forma enérgica a resolução, refere ainda que o PE ficou refém de um pequeno grupo que tem ligações com organizações radicadas em Miami financiadas pela administração norte-americana.

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