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|Síria

«Ataque à Síria colocará em risco a paz a nível regional e mundial»

Bashar al-Jaafari denunciou nas Nações Unidas a preparação de um ataque com armas químicas em Idlib, para culpar Damasco e justificar a agressão por parte dos países que apoiam os grupos terroristas.

As tropas do Exército Árabe Sírio já libertaram mais de 60% da província de Daraa e estão à beira da Jordânia (foto de arquivo)
Síria e Rússia denunciam que as manobras e manipulações em curso visam travar os avançoes do Exército Árabe Sírio na luta contra o terrorismoCréditos / iraqinews.com

Falando esta terça-feira, no decorrer de uma sessão do Conselho de Segurança das Nações Unidas dedicada à Síria, o representante permanente do país levantino na ONU, Bashar al-Jaafari, disse que punha à disposição dos presentes documentação que prova a preparação, por parte da organização terrorista Jabhat al-Nusra e outros grupos terroristas seus filiados, de um ataque químico contra civis na província de Idlib.

«O objectivo é responsabilizar o Exército Árabe Sírio e justificar uma agressão posterior contra o seu país», disse.

Referindo-se à ligação de países ocidentais com os grupos terroristas que ainda operam na Síria, al-Jaafari acusou certas potências do Ocidente de «insistirem no erro, em vez de assumirem as suas culpas», tendo afirmado que recorrem a «bandeiras negras e a capacetes brancos» para encenar novos ataques químicos, visando travar o processo político, justificar uma nova agressão à Síria e deter os avanços do Exército na luta contra o terrorismo.

O diplomata sírio, que pediu aos países com influência sobre os terroristas que impeçam os seus agentes de levar a cabo qualquer acção contra o povo sírio, sublinhou que «qualquer ataque contra a Síria constituirá um acto de agressão contra a paz e a segurança a nível regional e internacional», informa a agência Sana.

Reafirmando declarações do seu governo relativas à acusação de posse de armas químicas, al-Jaafari disse que a Síria considera «imoral a utilização desse armamento» e que «já tinha destruído todo o seu arsenal» – no âmbito de um processo que foi supervisionado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).

A concluir a sua intervenção, o diplomata destacou o empenho de Damasco num «processo político dirigido apenas por sírios, sem qualquer interferência estrangeira», bem como a determinação do governo sírio em «reestabelecer a segurança e a estabilidade, de modo a preservar a soberania, a integridade territorial e a independência da República Árabe da Síria, e garantir o regresso de todos os deslocados sírios às suas regiões e casas».

Alertas da Rússia

Por seu lado, Vassily Nebenzia, representante da Rússia junto das Nações Unidas – um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança –, denunciou «as acções de intimidação por parte dos EUA e dos seus aliados contra Damasco», tendo afirmado que, por trás das operações e manipulações em curso, está o propósito de travar a ofensiva do Exército sírio na luta contra o terrorismo.

«Damasco não possui armamento químico, nem o utiliza contra a sua população civil; ao invés, tenta libertar os seus habitantes do terrorismo», sublinhou o embaixador russo, citado pela Prensa Latina.

Acrescentou que os Capacetes Brancos – organização com ligações terroristas criada, apoiada e financiada por países ocidentais – «entregaram uma grande quantidade de substâncias químicas no Sul de Idlib» e que está em curso «uma campanha internacional para fazer crer que é o governo sírio que utiliza essas armas».

«Tais campanhas e provocações ocidentais podem servir de desculpa a ataques – como aconteceu em Abril deste ano – que arruinariam as possibilidades de um processo político na Síria e da paz nesse território», disse.

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