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|Índia

Apoio internacional ao Newsclick e aos jornalistas detidos na Índia

Após a grande operação policial de dia 3 contra a liberdade de imprensa na Índia, personalidades de cerca de 40 países uniram-se na defesa dos órgãos de comunicação visados e pela libertação dos detidos.

Cartaz (em inglês) da campanha solidária com o Newsclick e os jornalistas recentemente detidos na Índia 
Cartaz (em inglês) da campanha solidária com o Newsclick e os jornalistas recentemente detidos na Índia Créditos / Peoples Disptach

Há uma semana, cerca de 500 agentes policiais efectuaram buscas em residências de mais de 100 jornalistas e outros trabalhadores da imprensa ligados ao Newsclick, ao Peoples Dispatch e ao Tricontinental Research Services.

Dias depois, centenas de académicos, jornalistas, artistas, sindicalistas, dirigentes políticos e figuras públicas em diversas áreas deram expressão à solidariedade com os meios de esquerda visados, subscrevendo uma carta aberta em que repudiam a acção levada a cabo pelas autoridades indianas.

No documento, exigem também a libertação imediata de Prabir Purkayasth, editor-chefe do Newsclick, bem como a de Amit Chakraborty, seu administrador – ambos presos ao abrigo da Lei de Prevenção de Actividades Ilícitas (UAPA, na sigla em inglês).

Entre os subscritores do texto, contam-se Solly Mapaila, secretário-geral do Partido Comunista da África do Sul; Chris Hazzard, deputado do Sinn Fein por Belfast; Sevim Dağdelen, deputada alemã do Die Linke; Jodie Evans, da organização norte-americana Codepink – Women for Peace; Brian Becker, dirigente da ANSWER Coalition (organização anti-imperialista norte-americana).

Da área da comunicação social, firmaram a carta solidária figuras como Bhaskar Sunkara, Gerald Horne, Lee Camp, Abby Martin, Rania Khalek, Eugene Puryear e Mike Prysner (EUA); Kwesi Pratt, Jnr (Gana), ou Ben Chacko e Roger McKenzie (Reino Unido).

Entre os signatários, muitos são jornalistas ou trabalham para meios de comunicação social em mais de 40 países. Além da solidariedade expressa já referida, o Newsclick e os jornalistas indianos também receberam apoio da Argentina, Austrália, Bangladesh, Benim, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, China, Croácia, Cuba, Dinamarca, Egipto, Emirados Árabes Unidos, Equador, Espanha e Filipinas.

Igualmente da Guatemala, Haiti, Índia, Irlanda, Itália, Jamaica, Líbano, Malásia, Marrocos, México, Noruega, Peru, Porto Rico, Quénia, Rússia, Sérvia, Suécia, Tanzânia, Trindade e Tobago, Turquia e Venezuela.

«O NewsClick é exactamente o tipo de meio de comunicação que fortalece a democracia, iluminando e dando voz aos sectores marginalizados e silenciados da sociedade que clamam por dignidade e mudança», afirma o texto, que ontem tinha reunido 440 assinaturas.

Desde a operação policial, que se centrou sobretudo na Área Metropolitana de Nova Déli, sucederam-se dezenas de concentrações e manifestações, por toda a Índia.

Algumas foram organizadas por associações de jornalistas, outras por organizações de defesa dos direitos humanos e organismos juvenis, como a Federação dos Estudantes da Índia (SFI, na sigla em inglês) e a Federação Democrática da Juventude da Índia (DYFI, na sigla em inglês).

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