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Morreu António-Pedro Vasconcelos

O cineasta e escritor António-Pedro Vasconcelos, um dos principais nomes do cinema português das últimas décadas, faleceu esta quarta-feira, em Lisboa, a poucos dias de completar 85 anos. 

CréditosJosé Sena Goulão / Agência Lusa

Nascido em Leiria em 10 de Março de 1939, António-Pedro Vasconcelos foi realizador, produtor, crítico e professor, tendo fundado o Centro Português de Cinema, como indica a biografia patente na Academia Portuguesa de Cinema.

A par do cinema, onde foi autor de filmes como JaimeO lugar do Morto, Os Imortais, A Bela e o Paparazzo e Os Gatos Não Têm Vertigens, António-Pedro Vasconcelos foi também crítico de literatura e cinema, cronista e comentador televisivo, «com forte intervenção cívica», como escreveu José Jorge Letria no livro de entrevista com o realizador, Um cineasta condenado a ser livre (2016).

Um dos campos de intervenção mais recente foi a Associação Peço a Palavra, que se manifestou contra a privatização da TAP. Em 1975, integra o Colectivo de Trabalhadores da Actividade Cinematográfica que assina o documentário As Armas e o Povo, onde se retrata o período entre o 25 de Abril e o Primeiro de Maio de 1974, com o movimento militar e a agitação popular nas ruas, tendentes ao desmantelamento do «aparelho social e político» do fascismo. Este e outros trabalhos de António-Pedro Vasconcelos, membro da geração do Cinema Novo Português, marcaram a programação da Festa do Avante!.  

«Hoje, mais do que nunca, temos a certeza que o nosso A-PV [António-Pedro Vasconcelos], que tanto lutou para que todos fôssemos mais justos, mais correctos, mais conscientes, sempre tão sérios e dignos como ele, será sempre um Imortal», escreveu a família em comunicado.


Com agência Lusa

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