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|Grândola

Encontro da Canção de Protesto: na ditadura brasileira e nos tempos de Bolsonaro

A mais recente edição do Encontro da Canção de Protesto, que se realiza de 16 a 18 de Setembro de 2022, em Grândola, conta com um espectáculo musical do grupo italiano Modena City Ramblers.

Monumento dedicado ao 25 de Abril, em Grândola, com a pauta, e a letra, da canção <em>Grândola Vila Morena</em>, de Zeca Afonso 
Monumento dedicado ao 25 de Abril, em Grândola, com a pauta, e a letra, da canção Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso Créditos / sapo

A quarta edição do Encontro da Canção de Protesto (ECP) reúne, na morena vila de Grândola, «sessões testemunhais, de cinema documental e canto livre, colóquios, exposições e concertos», dedicadas à Canção de Protesto na Ditadura Brasileira e na Era de Bolsonaro, à Canção de Protesto em Portugal no Abraço Europeu e à relação entre Música e Conflito».

O encontro arranca na sexta-feira com a inauguração da exposição Cantigas do Fogo e da Guerra, produzida pelo Observatório da Canção de Protesto (OCP), sobre música e conflito. Segue-se um concerto inédito, a realizar no recinto exterior do Complexo Desportivo José Afonso, às 21h, intitulado A História Musical Ditadura Brasileira, produzido pelo Instituto Memória Musical Brasileira especificamente para o OCP.

O primeiro dia termina com um espetáculo musical, no mesmo local, às 22h45, protagonizado pelo grupo italiano de combat folk, Modena City Ramblers.

O dia de sábado, 17 de Setembro, será, uma vez mais, dedicado a sessões de testemunho e de cinema documental, no Cine Granadeiro, contando com a participação de figuras como Luís Varatojo e Zeca Medeiros. As iniciativas, nesse dia, encerram com uma sessão de canto livre, às 22, no complexo José Afonso, com Dominique Grange e Jacques Tardi, Maria del Mar Bonet e Borja Penalba, Marina Rossell e Zeca Medeiros, com a convidada Filipa Pais.

Para fechar o ECP, a Biblioteca e Arquivo do município de Grândola acolhe o colóquio Música & Conflito, com início às 11h do dia 18 de Setembro e as participações de Mário Vieira de Carvalho, Rui Vieira Nery, Salwa Castelo-Branco e Nuno Pacheco.

Sobre esta temática estão preparados dois espetáculos: às 16h, na Biblioteca e Arquivo, a Casa da Achada apresenta um concerto sobre a crise da habitação e, de seguida, às 17h, é a vez de Kateryna Àvdysh, interpretar canções próprias e populares ucranianas.

A entrada em todas as iniciativas é gratuita, sujeita à lotação dos espaços.

Observatório da Canção de Protesto

Com o objectivo de estudar, salvaguardar e divulgar o «património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI», o OCP foi fundado em 2015, tendo como entidade promotora a Câmara Municipal de Grândola (CMG).

Constituem o OCP, para além do município alentejano, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM); Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md); e o Instituto de História Contemporânea (IHC).

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