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|Música

Encontro da Canção de Protesto: «Só tem medo desses muros quem tem muros no pensar»

Grândola volta a receber, nos dias 10, 11 e 12 de Setembro de 2021, o Encontro da Canção de Protesto. Discos lançados em 1971 por Zeca Afonso, José Mário Branco e Sérgio Godinho são um dos destaques.

Francisco Fanhais, Zeca Afonso e José Mário Branco preparam o som dos passos que se ouve na canção, Grândola Vila Morena. Espaço exterior do Château d’Hérouville, em 1971
Francisco Fanhais, Zeca Afonso e José Mário Branco preparam o som dos passos que se ouve na canção, Grândola Vila Morena. Espaço exterior do Château d’Hérouville, em 1971CréditosPatrick Ullmann / Observatório da Canção de Protesto

A edição deste ano é dedicada «ao hino, A Internacional, e às canções da Comuna de Paris, bem como aos discos de José Afonso, José Mário Branco e Sérgio Godinho gravados em 1971, em Hérouville». Comemora-se, em 2021, os 150 e os 50 anos volvidos sobre estes acontecimentos, respectivamente. 

O programa é composto por uma «exposição produzida pelo Observatório da Canção de Protesto (OCP) para o efeito, seis espectáculos musicais inéditos, três sessões testemunhais, uma de cinema documental, uma sessão de canto livre internacional e um colóquio».

De entre as várias sessões preparadas para as manhãs, tarde e noites dos dias 10, 11 e 12 de Setembro, destaca-se a «recriação de algumas canções que marcaram os discos Os Sobreviventes e Pré-Histórias — gravados em 1971 e 1972, em França», pelo Sérgio Godinho, assim como a «interpretação de outras, mais ou menos recentes, poeticamente associadas ao conceito de exílio».

Esta apresentação, que terá lugar às 21h do dia 10, no recinto do complexo desportivo José Afonso, insere-se no âmbito das «comemorações dos 50 anos sobre a publicação do disco Romance de um Dia na Estrada e a gravação do disco Os Sobreviventes».

Entre um conjunto de outras iniciativas, o Cine Granadeiro, auditório municipal de Grândola, vai acolher, entre as 10h e as 13h30, e as 16h e as 18h do dia 11 de Setembro, «um conjunto de sessões testemunhais dedicadas às geografias de Grândola, Vila Morena, aos discos de 1971 gravados em Hérouville e aos usos e contextos do hino A Internacional».

Os testemunhos e intervenções ficarão a cargo do António Mota Redol, Arturo Reguera, Joana Manuel, Maite Angulo, Susana Martins, Adelino Gomes, Francisco Fanhais, José Manuel Nunes, Sérgio Godinho, Ricardo Andrade, António Moreira, Carlos Moreira, Paulo Guimarães, Samuel Quedas e Hugo Castro

Anthony Seeger, sobrinho do conhecido cantor norte-americano Pete Seeger, apresentará, às 11h do dia 12, uma comunicação com «o tema, A função política e social da canção, seguida de intervenções de Diana Dionísio, Mário Correia, Salwa Castelo-Branco e João Carlos Callixto».

«O Encontro da Canção de Protesto de 2021 encerra com um espectáculo dedicado ao disco Cantigas do Maio, interpretado por Francisco Fanhais, João Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense», que terá Rui Pato como convidado especial.

A entrada em todas as iniciativas é gratuita, mediante a reserva antecipada do lugar, sujeita à lotação dos espaços.

Observatório da Canção de Protesto

Com o objectivo de estudar, salvaguardar e divulgar o «património musical tangível e intangível da canção de protesto produzido durante os séculos XX e XXI», o OCP foi fundado em 2015, tendo como entidade promotora a Câmara Municipal de Grândola (CMG).

Constituem o OCP, para além do município alentejano, a Associação José Afonso, a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, e os institutos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM); Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança (INET-md); e o Instituto de História Contemporânea (IHC).

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