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Cultura em Luta marca protesto para 19 de Novembro em Lisboa

A Plataforma Cultura em Luta exige 1% do Orçamento do Estado para a Cultura e, entre críticas ao actual Governo, decidiu marcar uma concentração de protesto, em Lisboa, para o dia 19 Novembro.

(da esquerda para a direita) Pedro Penilo, Joana Manuel, Alexandra Lourenço, Miguel Rocha e Carla Bolito, durante a conferência de imprensa
(da esquerda para a direita) Pedro Penilo, Joana Manuel, Alexandra Lourenço, Miguel Rocha e Carla Bolito, durante a conferência de imprensa CréditosRodrigo Antunes / Agência Lusa

O anúncio foi feito ontem, em Lisboa, na sede do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE/CGTP-IN), uma das estruturas que fazem parte da plataforma, no dia em que a proposta do Orçamento do Estado para 2019 foi aprovada, na generalidade, no Parlamento.

A actriz Joana Manuel, dirigente do sindicato, afirmou que tem sido «decepcionante» a actuação do Governo, que «tinha todas as condições parlamentares» para atingir a meta de uma dotação orçamental de 1% para Cultura.

A responsável sindical recordou que a Cultura «foi uma bandeira para a eleição» do actual Governo do PS. «Todos nós nos lembramos dos encontros "a cultura está com António Costa"», disse, referindo-se às reuniões que antecederam as eleições legislativas de 2015.

A plataforma vai reunir-se, em data a agendar, com a comissão parlamentar de Cultura, Juventude e Desporto, de onde espera resultados para melhorar a dotação orçamental para o sector, disse Joana Manuel.

A proposta do Governo eleva os valores globais para a Cultura em cerca de 12,9%, dos 216,7 milhões de euros, de 2018, para os 244,8 milhões de euros, em 2019, o que situa a despesa da Cultura em valores próximos dos 0,3% do valor total dos ministérios, em termos orçamentais.

A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) e a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) são os organismos com o maior aumento de verbas para despesa, inscrita no orçamento.

A DGArtes deverá ter, em 2019, 28,8 milhões de euros disponíveis para despesa, ou seja, mais 6,6 milhões do que o calculado para 2018, enquanto a DGPC deverá dispor de mais 9,3 milhões de euros, passando de 40,8 milhões, em 2018, para 50,1 milhões de euros, em 2018.

Numa reacção aos valores do Orçamento do Estado, quando a proposta foi apresentada pelo Governo, no passado dia 15, o CENA-STE disse à Lusa que os valores estavam aquém do desejável, embora reconhecesse como positiva «a trajectória do aumento dos orçamentos».

André Albuquerque, da direcção do CENA-STE, disse que o aumento deste ano, no entanto, «já devia ter acontecido no primeiro orçamento deste Governo».

Além do CENA-STE, a Plataforma reúne o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia, o Manifesto Em Defesa da Cultura, a Associação de Arquivistas, Bibliotecários e Documentalistas e a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.


Com Agência Lusa

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