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Afro Renaissance: «o tempo estende-se, a memória torna-se fluída e não fixa»

A exposição de arte contemporânea africana, que conta com obras de 13 artistas de diferentes geografias e gerações, estará na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no Seixal, até 9 de Agosto.

Créditos / Afrikanizm Art

«Entre o legado e as transformações, uma exposição que celebra a herança africana e a sua reinvenção contemporânea, propondo um reencontro com as raízes como ponto de partida para uma nova leitura do presente», apresenta a Afrikanizm Art – Plataforma de Arte Contemporânea Africana, que organiza a exposição. A exposição convida todos a testemunhar a memória negra, como referência de inversão e resistência:«o tempo estende-se e é reimaginado, e a memória torna-se fluída e não fixa».

A selecção de 45 obras – pinturas, esculturas, desenhos e fotografia – oferece uma «experiência sensorial e imersiva» dividida em três partes: Entre o corpo e o símbolo: presenças incontidasCorpo sonhado, corpo desfeito e Reescrever o visível: o arquivo como espaço de imaginação.

A narrativa convencional é desafiada através do trabalho de 13 artistas de diferentes geografias e gerações: Adilson Vieira, Amadeo Carvalho, António Ole, Blackson Afonso, Casca, José Zan Tavares, Lino Damião, Micaela Zua, Nelo Teixeira, Sanjo Lawal, Sapate, René Tavares e Uólofe Griot.

A Afro Renaissance é realizada em parceria entre a Afrikanizm Art com a galeria de arte contemporânea This is Not a White Cube e a Câmara Municipal do Seixal, e ficará aberta na Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, na Quinta da Fidalga, até 9 de Agosto.

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