O novo livro de José Goulão é o mais abrangente e, ao mesmo tempo, pormenorizado testemunho em língua portuguesa do drama de um povo que tem uma flagrante actualidade, mas acaba por marcar, da forma mais negativa e repugnante, a história internacional dos últimos 150 anos.
A obra, que esta semana mereceu um episódio do podcast Revoltas Lógicas, será apresentada amanhã na Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, às 18h30, numa sessão que contará com a presença do autor, acompanhado por Rui Pereira e Tiago André Lopes. Ainda durante o mês de Novembro, estão previstas apresentações na Galiza, designadamente em Vigo (19), Santiago de Compostela (20) e n'A Coruña (21).
Genocídio na Terra Santa – Testemunho de mais de 40 anos de reportagens no Médio Oriente, com a chancela da Página a Página, é um documentário com abrangência histórica, onde se percebe, da primeira à última página, que a realidade actual em Gaza, e também na Cisjordânia e em Jerusalém Leste, é um objectivo pretendido desde sempre por Israel, com a ajuda dos seus aliados e cúmplices, designadamente os EUA.
Além da narrativa baseada na experiência jornalística no terreno, desde Beirute, em 1982, passando por todos os levantamentos palestinianos (Intifadas) e a presença pessoal em múltiplas incidências do chamado «processo de paz», da colonização, das permanentes limpezas étnicas, dos campos de concentração e da existência do Hamas, o livro de José Goulão inclui uma investigação profunda sobre a doutrina do sionismo.
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