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Trabalhadores do Dia em greve a 19 de Outubro

Face à ausência de respostas da empresa, os trabalhadores do Dia Portugal – Minipreço/Clarel têm greve convocada para o dia 19 de Outubro, com uma concentração nacional na sede da empresa, em Santo Amaro de Oeiras.

Concentração dos trabalhadores do grupo Dia (Minipreço e Clarel), junto à sede da empresa, em Oeiras,13 de Abril de 2017
Concentração dos trabalhadores do grupo Dia (Minipreço e Clarel), junto à sede da empresa, em Oeiras,13 de Abril de 2017Créditos / União dos Sindicatos de Lisboa

Num comunicado enviado às redacções, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) afirma que «a ausência de respostas da empresa continua a demonstrar uma postura de total desrespeito para com os trabalhadores», acrescentando que esta atitude força-os «a continuar a luta».

No final de 2016 foram entregues reivindicações à empresa, que até agora não foram satisfeitas e desencadearam o processo de luta: a greve ao trabalho suplementar e ao trabalho normal em dia de feriado de Janeiro a Junho e a partir de Agosto até Dezembro de 2017, a greve no dia 13 de Abril com concentrações em Oeiras, Porto e Albufeira e as greves em Junho e Agosto.

«As actualizações salariais decididas pela empresa não acompanham a inflação ou sequer os aumentos do salário mínimo nacional»

Comunicado do CESP

«Face à postura da empresa de continuar a não dar resposta às suas reivindicações, os trabalhadores vão estar em greve de 24 horas no dia 19 de Outubro de 2017, com concentração nacional às 12 horas na sede da empresa, em Oeiras (Edifício Parque Oceano – Santo Amaro de Oeiras)», refere o comunicado do CESP.

Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais para todos e o fim da discriminação salarial. Lembrando «a continuação de resultados positivos», com o crescimento de 1,5% neste primeiro semestre, o CESP denuncia que desde 2010 que «as actualizações salariais decididas pela empresa não acompanham a inflação ou sequer os aumentos do salário mínimo nacional».

São ainda defendidos «horários humanizados que permitam a conciliação da vida profissional e pessoal dos trabalhadores». A estrutura sindical denuncia a falta de trabalhadores, «sobrecarregando os que neste momento lá se encontram». Acrescenta que chegaram informações ao sindicato que indicam «que a empresa está a implementar novos horários de abertura das lojas que chega a prever o funcionamento entre as 7 e as 24 horas».

Os trabalhadores reivindicam ainda a reclassificação das categorias dos operadores de armazém, dos sub-encarregados e das terceiras chefias, no sentido da sua valorização

Trabalhadores sofrem ameaças e pressões

Outra das exigências destes trabalhadores é «o fim do assédio moral», denunciando o comunicado que, após várias denúncias, os infractores continuam impunes, mantendo comportamentos «que levam ao desgaste físico e mental dos trabalhadores».

Ocorrem, nos armazéns,«práticas de pressão, intimidação e assédio moral e até ameaças físicas aos trabalhadores que pretendem exercer o seu direito à greve»

comunicado do CESP

O CESP acusa a empresa de transferências «à margem da lei e com tons de ameaça», que, confrontados com o desemprego, deparam-se com a possibilidade de deslocação que obrigaria a despender mais horas longe de casa. O sindicato recorda que, como determina o Código do Trabalho, tem que ser proposto aos trabalhadores o direito a ficar na loja, «com o franqueado, mantendo o seu salário e a sua antiguidade».

Segundo a estrutura sindical, continua também a assistir-se «a cargas de trabalho brutais, com a preparação de caixas e outras cargas que chegam a pesar 50 quilos» e os trabalhadores «forçados a utilizar equipamentos em segunda mão, degradados ou desadequados aos ambientes, tarefas e locais de trabalho que lhes são atribuídos».

Nos armazéns, também ocorrem «comportamentos ilegais», refere o CESP, como a recusa da empresa à obrigatória reparação de acidentes de trabalho ou «práticas de pressão, intimidação e assédio moral e até ameaças físicas aos trabalhadores que pretendem exercer o seu direito à greve», assim como a substituição ilegal de trabalhadores neste contexto.

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