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Trabalhadores da Sumol+Compal exigem aumento dos salários

Os trabalhadores do grupo Sumol+Compal iniciaram esta quarta-feira uma greve de dois dias, por uma resposta às suas reivindicações e ao aumento dos salários. A produção da fábrica em Pombal parou.

Concentração de trabalhadores junto à fábrica da Sumol+Compal, em Pombal
Concentração de trabalhadores junto à fábrica da Sumol+Compal, em PombalCréditosRUI MIGUEL PEDROSA / LUSA

A paralisação iniciou-se hoje à meia-noite e decorrerá até às 8h de amanhã, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab/CGTP-IN).

Durante esta manhã, cerca de 100 trabalhadores estiveram concentrados em protesto junto à entrada da fábrica de Pombal, onde a produção esteve parada, tendo depois realizado uma manifestação até à sede do Munícipio, onde se reuniram com o presidente deste e entregaram as suas reivindicações.

Além de uma resposta da administração à carta reivindicativa, os trabalhadores exigem aumentos salariais de 4%, com um mínimo de 40 euros, tendo em conta que uma boa parte recebe o salário mínimo, e o fim das discriminações salariais, com igualdade salarial entre categorias e funções.

Outras reivindicações passam por horários semanais de segunda a sexta-feira, em vez dos actuais de terça a sábado, que não é pago como dia extraordinário, e que a empresa pague subsídios de turno adequados, que são actualmente de 47 euros no final do mês.

CGTP-IN denuncia bloqueio à contratação colectiva

O secretário-geral da CGTP-IN esteve também presente no protesto, em solidariedade para com os trabalhadores, tendo afirmado que a Sumol+Compal «tem um volume de negócios significativo e com lucros que continuam a aumentar», mas mantém a «esmagadora maioria dos trabalhadores a receber o salário mínimo nacional ou muito perto disso».

Em declarações aos jornalistas, Arménio Carlos denunciou que, na fábrica de Pombal, há a «agravante de existirem situações diferenciadas de atribuição de salários para as mesmas categorias profissionais, independentemente dos locais de laboração e, por outro lado, há também o facto de a empresa considerar o sábado como dia de trabalho normal para não pagar o trabalho suplementar».

O dirigente sindical frisou ainda que a situação na Sumol+Compal é o espelho da realidade laboral em grande parte do País, para a qual o Governo teima em não dar uma resposta concreta.

«Estas propostas que o Governo transformou em acordo, depois em proposta de lei, confirmam que, não só não resolvem os problemas, como por outro lado mantêm o bloqueio à contratação colectiva, que aqui é espelhado na recusa da empresa em negociar directamente com o sindicato e pela pressão nos salários», acrescentou.

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