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Trabalhadores da MyWay contestam vínculos precários

Os trabalhadores da assistência a passageiros de mobilidade reduzida nos aeroportos, concessionado à Portway, realizaram greve este domingo, em protesto contra a discriminação e a precariedade.

Concentração de trabalhadores da MyWay na zona de chegadas do aeroporto de Lisboa
Concentração de trabalhadores da MyWay na zona de chegadas do aeroporto de LisboaCréditos

A greve nacional de 24 horas, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava/CGTP-IN), teve início à meia-noite de domingo e abrangeu os serviços da MyWay nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.

Os trabalhadores da MyWay prestam assistência às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nos aeroportos, assegurando o seu transporte dentro dos aeroportos. O serviço está concessionado à Portway, empresa de handling do grupo Vinci, que também detém a ANA.

Segundo o Sitava, a greve teve uma adesão acima dos 50%, apesar de a Portway ter recorrido a uma empresa de trabalho temporário ​​​​​​para substituir trabalhadores, em violação da lei da greve, e prolongado os horários de outros funcionários por várias horas além do estipulado.

Os trabalhadores rejeitam o que afirmam ser o tratamento de segunda categoria praticado pela empresa, apesar de este ser um trabalho qualificado, requerendo formação específica. O Sitava acusa a Portway de praticar uma política de baixos salários, discriminação entre trabalhadores e o não cumprimento da contratação colectiva por parte da Portway.

Além disso, o Sitava denuncia a «situação de extrema precariedade», sendo prática da empresa substituir trabalhadores com muitos anos de casa e experiência, que deveriam ser contratados directamente pela Portway, por trabalhadores recém chegados e com contratos renovados mensalmente». No total, dos cerca de 300 trabalhadores ao serviço, apenas 30 não têm vínculos precários.

«Somos tratados como descartáveis, o que gera enorme insegurança e afecta a qualidade do serviço prestado» lê-se num comunicado, no qual é ainda denunciado que a empresa se «prepara para despedir várias dezenas de trabalhadores», estando já «a formar novos assistentes para entrar».

Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem os mesmos direitos aplicados aos restantes funcionários da aviação, a integração da profissão nas categorias aeroportuárias, respeito pela contratação colectiva, a colocação de todos os trabalhadores no nível correspondente aos anos de casa, seguro de saúde, na mesma condição dos restantes trabalhadores, e o fim do recurso a empresas de trabalho temporário para preencher funções de carácter permanente.

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