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Elevada adesão ao protesto no «call center» do grupo Trofa Saúde

Realizou-se esta segunda-feira uma concentração dos trabalhadores do call center do grupo Trofa Saúde junto ao Hospital Privado da Trofa, pertencente ao grupo, em protesto pela não aplicação da contratação colectiva.

Trabalhadores do «call center» do grupo Trofa Saúde concentrados junto ao Hospital Privado da Trofa, 27 de Novembro de 2017
Trabalhadores do «call center» do grupo Trofa Saúde concentrados junto ao Hospital Privado da Trofa, 27 de Novembro de 2017Créditos / Sindicato da Hotelaria do Norte

Numa nota do Sindicato da Hotelaria do Norte, a estrutura sublinha a elevada adesão ao protesto por parte dos trabalhadores deste call center, lembrando que, para permitir a sua participação, foi emitido um pré-aviso de greve das 8 ás 11 horas da manhã.

Os trabalhadores estão em luta uma vez que o grupo Trofa Saúde «não aplica a contratação colectiva aos 90 trabalhadores do call center do grupo na Trofa», fugindo assim «ao cumprimento da tabela salarial, ao pagamento do subsídio de turno, às carreiras profissionais, ao regime de horário e folgas, ao pagamento do trabalho suplementar e feriados», entre outras questões, denuncia o sindicato.

«Nós trabalhamos num edifício antigo, bastante degradado, com telhas de amianto, com muito frio e muita variedade de animais, desde insectos, a répteis e roedores que nos passam pelas pernas, que nos caiem em cima»

Isabel Costa, trabalhadora do «call center»

Acresce o problema de o grupo não garantir as «condições mínimas de saúde aos trabalhadores». Isabel Costa, trabalhadora do call center, em declarações feitas à SIC, afirma: «Nós trabalhamos num edifício antigo, bastante degradado, com telhas de amianto, com muito frio e muita variedade de animais, desde insectos, a répteis e roedores que nos passam pelas pernas, que nos caiem em cima».

Quanto aos horários, os trabalhadores queixam-se da sua desregulamentação nas diversas unidades de saúde, sendo «alterados constantemente sem serem ouvidos», pondo em causa «o direito à conciliação da actividade profissional com a vida pessoal e familiar».

A nota acrescenta que o grupo obriga os trabalhadores a laborar «mais de 8 horas sem o seu acordo», para além de não serem garantidos «dois dias de descanso semanal consecutivos a muitos trabalhadores» e da existência de «um banco de horas ilegal». Vários trabalhadores referiram à comunicação social que trabalhavam dez horas sem o seu  acordo.

O sindicato lembra que «convocou reuniões de trabalhadores nas unidades de saúde do grupo para dar a conhecer a nova tabela salarial para 2018 e analisar a situação social, mas o grupo proibiu as reuniões alegando razões formais», sublinhando que continuará a promover «a eleição de delegados sindicais» e solicitará «nova reunião à administração».

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