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|insolvência

Trabalhadores da ex-Alicoop vieram a Lisboa exigir o fim da perseguição

Face às penhoras ilegitímas do Banco BIC, mais de 100 trabalhadores da ex-Alicoop realizaram vários protestos em Lisboa, pelo fim da perseguição e a retirada dos seus nomes da «lista negra».

Concentração dos ex-trabalhadores da Alicoop em Lisboa
Concentração dos ex-trabalhadores da Alicoop em LisboaCréditos / CESP

As concentrações de protesto realizadas esta terça-feira reuniram mais de uma centena de ex-funcionários da antiga Alicoop, que deslocaram-se do Algarve até à capital para contestar o que chamam de «perseguição ilegitíma» do Banco Bic e a inoperância do Banco de Portugal.

A decisão da vinda a Lisboa foi tomada num plenário a 5 de Fevereiro, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), que tem dado apoio aos ex-funcionários da Alicoop.

Em causa estão as acções promovidas pelo Banco BIC (ex-BPN), liderado pelo ex-ministro das Finanças do PS Teixeira dos Santos, que avançou com processos de execução da dívida da ​​​ex-Alicoop e tem procurado cobrar créditos aos funcionários.

Em comunicado, o CESP frisou que cerca de 220 pessoas estão actualmente a ser «confrontadas com penhoras do Banco BIC para pagarem empréstimos efectuados em 2008», contraídos à altura pelos mesmos sob forte pressão patronal e ameaças de desemprego, para financiar a tesouraria da empresa. Anos mais tarde, o Tribunal de Silves veio desonerar os trabalhadores ​​​​​de quaisquer responsabilidades.

Em ambos os protestos, os ex-trabalhadores entregaram exposições ao presidente do Banco BIC e ao governador do Banco de Portugal, exigindo o «fim da perseguição» e devolução do «dinheiro indevidamente cobrado», assim como a retirada dos seus nomes da «lista negra», colocados lá devido às acções do Banco Bic.

Banco BIC quer cobrar a mesma dívida duas vezes

O CESP acusou o Banco BIC de «querer comer de dois carrinhos», desrespeitando a sentença do tribunal, e de estar a usar «uma livrança prescrita». As critícas recaem também sobre o Banco de Portugal, que, com funções de regulação e controlo da banca, «não são de mero balcão de despacho da banca privada» e não devia estar a «dormir tranquilamente» sobre a situação.

No início do mês, a questão deu entrada na Assembleia da República, através de uma pergunta dos deputados Duarte Alves e Rita Rato (PCP), que questionaram o Governo se está a «acompanhar a situação dos ex-trabalhadores do grupo Alicoop» e a garantir o cumprimento dos seus direitos, bem como se «foi realizada alguma diligência junto do Banco de Portugal» quanto à actuação abusiva» do Banco BIC.

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