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Os salários não são actualizados há cinco anos

Trabalhadores da Cobert Telhas exigem aumentos salariais

Hoje realizou-se greve na Cobert Telhas, empresa do sector cerâmico, e os trabalhadores concentraram-se à sua porta. Em causa está a exigência de aumentos salariais e a revisão do Contrato Colectivo.

Trabalhadores fazem greve e concentram-se à porta da empresa
Trabalhadores fazem greve e concentram-se à porta da empresaCréditos / União de Sindicatos de Lisboa

Trabalhadores da Cobert Telhas fizeram hoje greve entre as 15h e as 18h e concentraram-se  à porta desta empresa de indústria cerâmica, localizada no Outeiro da Cabeça, Torres Vedras.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimento, Construção, Mármores, Madeiras e Cortiça informou que a paralisação teve uma adesão de cerca de 33%, ou seja, aderiram à greve meia centena dos 150 trabalhadores das três unidades industriais da empresa.

O presidente do sindicato, Pedro Jorge, explicou à imprensa que os trabalhadores exigem aumentos salariais, que não acontecem há cinco anos, e a revisão do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) para o sector, que a empresa recusa-se a negociar.

No plenário realizado à porta fechada, os trabalhadores decidiram pedir uma nova reunião à empresa para tentar negociar o que reivindicam, antes de avançarem para outras formas de luta.

Quanto ao CCT, a empresa remete as negociações para a associação patronal do sector, a Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria (APICER), que, por sua vez, os sindicatos acusam de não querer dialogar com as estruturas sindicais.

O secretário-geral da CGTP- IN, Arménio Carlos, presente no local, apontou a Cobert Telhas como um exemplo da situação laboral em Portugal, com empresas «a não actualizar anualmente os salários, a manterem uma política de costas viradas para os sindicatos e para as reivindicações dos trabalhadores, a pertencer a uma associação patronal que bloqueia a contratação colectiva e a apostar na precariedade.»

Afirmou ainda que a empresa tem na época baixa 23 trabalhadores subcontratados e, na época alta, 27, «o que quer dizer que no mínimo há 20 postos de trabalho que são permanentes», mas que se mantêm como temporários e com trabalhadores em situação precária.

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