Segundo informação oficial da empresa, este despedimento colectivo insere-se num «processo de restruturação mais abrangente», destinado «à viabilidade futura» da empresa.
O alerta para esta situação tinha sido dado em finais de Julho pelo PCP, através de comunicado, no qual denunciava que a SPAL, apesar de ter recebido apoios públicos, através do regime de lay-off, não pagou 85% do valor dos subsídios de férias.
Perante a confirmação do despedimento colectivo por parte da empresa, os comunistas acusam-na de ter criado o «clima necessário» para que os trabalhadores se vissem na contingência de aceitar uma rescisão por mútuo acordo, «não lhes garantindo o que era seu por direito».
Simultaneamente, frisam que os trabalhadores da SPAL «são parte da solução», e não o «principal obstáculo» ao equilíbrio da empresa, «como a administração quer fazer crer».
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